Os lamentáveis acontecimentos do Japão (terremotos e tsunami) ocasionaram um importante acidente nuclear que tem consequências importantes não apenas para a saúde de milhares de moradores das áreas próximas das Usinas de Fukushima, mas também para a utilização da energia nuclear para fins pacíficos.
Hoje no mundo existem centenas de usinas nucleares e alguns países como a França, a Alemanha e o próprio Japão são extremamente dependentes desse tipo de fonte energética. Aqui no Brasil nós temos duas usinas em funcionamento (Angra 1 e 2) e temos Angra 3 em construção. Temos também novas usinas em projeto em especial na região Nordeste na bacia do Rio São Francisco.
É fundamental que façamos o debate sobre a segurança das usinas nucleares para que de fato não se crie um trauma popular que inviabilize essa fonte de energia. Devemos estar seguros, de verdade, quanto às tecnologias adotadas para que possamos ir adiante nesses projetos.
O Brasil tem uma das maiores reservas de urânio do mundo e desenvolveu através do Programa Nuclear da Marinha uma tecnologia própria de enriquecimento de urânio que nos torna independente das grandes potências. Portanto, temos matéria prima e a recnologia fundamental para desenvolvermos um importante reforço na nossa matriz energética limpa.
Me explico: a matriz energética brasileira é baseada na hidroeletricidade (energia das águas, isto é limpa). Para garantir o fornecimento de energia fora dos períodos chuvosos temos uma série de usinas térmicas a gás, óleo e carvão (chamada energia suja). A energia eólica tem se desenvolvido no Brasil e no mundo, mas ainda não tem um peso importante no conjunto da matriz e tem uma tecnologia cara. A energia solar também é muito cara. A energia que tem como fonte a biomassa não é tão limpa e ainda precisa se desenvolver mais.
Para sustentar o desenvolvimento precisamos de ter energia. Basta lembrar o quanto representou de atraso o apagão de FHC para a economia. As possibilidades de utilização de potenciais energéticos na Amazônia tem sido combatida pelo movimento ambientalista (vide as usinas do Rio Madeira e Belo Monte). Até mesmo no Rio Tietê os ambientalistas são contrários a novos aproveitamentos energéticos - e vejam que o Tietê já esta bastante degradado!
Portanto, a energia nuclear surge como uma importante possibilidade de fonte energética limpa. Limpa porque não suja o meio ambiente e tem pouco impacto de implantação. Resta a questão que tem que ser respondidade por técnicos e dirigentes: além de limpa é segura?
É isso que nosso povo agora quer saber.
BOA TARDE A TODOS!
ResponderExcluirCOMO QUIMICO INDUSTRIAL, E CONHECENDO DA ATIVIDADE NUCLEAR, SEI DOS BENEFÍCIOS E TAMBÉM DE SEUS PROBLEMAS.
MINHA OPINIÃO, "CONTRA" AS USINAS NUCLEARES EM NOSSO PAIS. TEMOS VARIOS SISTEMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA DISPONÍVEIS E BARATOS. NO MOMENTO AINDA NÃO HA A NECESSIDADE DE SE PENSAR EM NOVAS UNIDADES DE ENERGIA NUCLEAR, MAIS SIM EM CONSTRUIR HIDROELETRICAS "PLANEJADAS", DE PEQUENO E MEDIO PORTE AO LONGO DOS RIOS UTEIS, OFERECENDO ENERGIA DE BAIXO CUSTO E DIMINUINDO OS IMPACTOS AMBIENTAIS.
NÃO ADIANTA INVESTIR EM USINAS DE GRANDE PORTE, PARA QUE AOS LONGOD DOS ANOS TER PROBLEMAS COM SUA ESTRUTURA E ACABAR DESTRUINDO ENORMES AREAS COM ALAGAMENTO E DESTRUINDO BENS DA SOCIEDADE.
JA PENSANDO NO ASSUNTO ENERGIA, DEVEMOS PENSAR NA QUESTÃO DE ALIVIAR OS RIOS QUANTO A SUA CARGA ELEVADA. E PARA ISTO A VARIAS FORMAS DE SER FEITO E O GOVERNO DEVERIA SE ALERTAR PARA TAL PROBLEMA JUNTAMENTE COM A ENERGIA. SEM CONTAR QUE O ALIVIO DOS RIOS EM EPOCAS DE CHEIAS, PODE AJUDAR NAS ATIVIDADES RURAIS AO LONGO DO TERITORIO DO PAIS.
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