domingo, 27 de fevereiro de 2011

Chegou a hora do Trem de Alta Velocidade!

Nas próximas semanas a Câmara dos Deputados deverá estar votando a MP 511 que dispõe recursos do Tesouro Nacional para o BNDES financiar o Trem de Alta Velocidade (TAV) ligando Rio – São Paulo – Campinas. Evidentemente, é uma grande obra que traz muitas polêmicas ao debate.

Em primeiro lugar, é fundamental realçar a importância da ligação ferroviária entre essas três cidades e as cidades intermediárias. É o principal eixo de transporte da chamada macro-metrópole do Sudeste brasileiro. Uma região já congestionada e que não pode continuar a ser atendida apenas por estradas (que já estão no limite da capacidade) ou por ligações aéreas (também já no seu limite). É necessária uma ligação de alta capacidade e de qualidade. E qualidade neste caso não significa apenas conforto, mas principalmente velocidade.

O TAV em todos os países do mundo onde foi implantado significou um novo padrão de transporte. E nas ligações de até 500 km substituiu de forma satisfatória o transporte aéreo e rodoviário, com conforto, rapidez, segurança e menor impacto ao meio ambiente.

E essas características são fundamentais para que possamos reintroduzir o transporte ferroviário de passageiros no Brasil. Desaparecido depois da descuidada privatização do setor nos anos 90, foi sempre visto como sinônimo e ineficiência e morosidade. E esse é o segundo motivo pelo qual defendemos o TAV: o concessionário deverá transferir para a ETAV (uma empresa pública) a tecnologia do sistema, de forma que as empresas nacionais irão absorve-la e poderemos, então, ampliar as linhas de alta velocidade. Será uma verdadeira revolução tecnológica no setor ferroviário da indústria nacional.

O principal questionamento a esta obra está na opção de investimento público. “Por que não investir R$34 bilhões nos metrôs das grandes cidades brasileiras?” Respondeu muito bem o ex-Ministro dos Transportes Paulo Sergio Passos: não se trata de investimento público, o TAV será uma concessão onde os investidores deverão colocar capital próprio e o BNDES entrará com o financiamento de parte do investimento. Ou seja, o empréstimo deverá ser pago pelos concessionários.

A MP 511 dá garantias ao BNDES para que possa financiar o TAV e dependo do fluxo de caixa do Banco não necessariamente haverá transferência de recursos do Tesouro, muito menos neste ano de 2011. A obra só deverá se iniciar de fato em 2012. Quanto aos investimentos em metrôs, geralmente obras estaduais, não conflitam com o TAV pois dependem mais da capacidade de financiamento dos Estados, limitada pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Outros questionamentos remetem à demanda. Alguns analistas alegam que a demanda prevista será insuficiente para o equilíbrio da concessão. Ora, temos assistido a uma violenta expansão do número de viagens por todos os modos de transporte. Entre o primeiro semestre de 2010 e o mesmo período de 2009 houve um aumento de 22,5% no número de passageiros nos aeroportos brasileiros. Sem dúvida, a demanda SP-Rio não deve ter crescido muito diferente desse índice.

Outra questão diz respeito às incertezas quanto ao custo da obra. Os chamados riscos da construção. É outro equívoco. O edital permite que o concessionário tenha a liberdade de redefinir o traçado previsto no estudo do Governo, reduzindo seus custos. E é exatamente aí que os possíveis concorrentes vêm concentrando seus esforços: em elaborar traçados com menos túneis e viadutos do que o previsto originalmente.

Atrasar essa decisão pode nos levar a enterrar por décadas um projeto fundamental para a modernização do transporte em nosso país. Relembrem o que foi a discussão sobre a construção de Brasília e sobre a implantação do metrô na cidade de São Paulo. São decisões corajosas que constroem uma Nação

O abandono da Cidade de São Paulo

Enquanto o Prefeito Kassab segue nas suas articulações por um espaço partidário, a cidade sofre com o abandono administrativo. E isso com mais de R$ 5 bilhões em caixa...
Vejam essa carta da Presidenta da Ass dos Moradores dos Campos Elísios, região central da cidade:


Prezados Senhores




Gilberto Kassab - Prefeito de São Paulo

Nevoral Bucheroni - Subprefeito da Sé



Especificação: Limpeza de bueiro ou boca de lobo

Em 29/01/2011 depois das terríveis enchentes dos dias 10 e 23 de janeiro foi solicitado a limpeza do bueiro/boca de lobo localizado na Al. Ribeiro da Silva esquina com Rua Guaianazes, Campos Elíseos. Não existe número de casa naquela esquina, portanto especificamos a parede azul com so azulejos coloridos.

Ao procurar resposta no SAC constava que no dia 7 de fevereiro esta tarefa tinha sido executado. Infelizmente, ao percorrer as ruas do bairro, quase todas as manhãs, fotografei, para ter provas, que nada tinha sido feito. A boca de lobo continua totalmente entupida, conforme fotos anexas.

A água que escorre desta boca de lobo desce até ser coletada por outra boca de lobo na esquina da Rua Conselheiro Nébias.

Com as chuvas fortes esta água corre, levando todo o lixo até a Barão de Limeira que vem sofrendo com terríveis enchentes.

Solicito uma intervenção URGENTE, pois os moradores e comerciantes estão me cobrando constantemente alguma ação.

Agradeço sua atenção e aguardo uma pronta ação e resposta,

Dinah Darcy Herzig Piotrowski - Presidente da Associação dos Moradores e Comerciantes do Bairro de Campos Elíseos

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Relançada a Frente em Defesa da Pequena e Micro Empresa!

Hoje pela manhã foi aprovada a nova diretoria da Frente em Defesa da Pequena e Micro Empresa na Câmara dos Deputados e no Senado. O principal objetivo da Frente este ano é a aprovação do PL591 que amplia os limites de enquadramento da pequena e micro empresa e dos empreendedores individuais.

Pelo projeto, o limite de faturamento anual da microempresa sobe de R$ 240 mil para R$ 360 mil e, para a empresa de pequeno porte, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. O empreendedor individual terá seu limite de faturamento anual ampliado de R$ 36 mil para R$ 48 mil.

O texto também estabelece novas regras para abertura, registro e funcionamento de empresas e cria um parcelamento especial para as dívidas tributárias. Sobre o último ponto é preciso viabilizar o pagamento de dívidas sem estimular os empresários a deixar de pagar dívidas no futuro, confiando em condições muito favoráveis de parcelamento.

Vamos simplificar os impostos, dar mais transparência e permitir que mais pessoas saiam da informalidade e passem a contribuir com a arrecadação de impostos.




terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Reforma Política: temos que fortalecer os Partidos!

Após a votação do salário mínimo passa  a tomar conta dos debates em Brasília a famosa reforma política. Esse tema é recorrente devido, principalmente, à questão do financiamento das campanhas eleitorais. Elas estão cada vez mais caras e com isso é cada vez maior a influência do poder econômico.
Por conta disso o PT, junto com outros Partidos, vem propondo o sistema de voto em lista. Ou seja, o eleitor não votará mais em um candidato, mas sim numa lista partidária pré ordenada pelo Partido. Esse sistema permitiria, de forma plena e transparente a adoção do financiamento público de das campanhas, sem recursos de fontes privadas.
Contra essa proposta surge a chamada Lei Tiririca, proposta pelo PMDB com rápido apoio da mídia de oposição. Nessa proposta serão eleitos os deputados mais votados sem que se leve em conta a votação na legenda ou dos demais candidatos do Partido. Dessa forma, segundo os proponentes, seria desinteressante para os Partidos indicar como candidatos personalidades da mídia para "puxar" votos para a legenda.
Ora, essa é uma suposição que não se comprova. Por que motivo os Partidos deixariam de lançar personalidades para engordar a legenda? Ao contrário, o que veríamos seriam as eleições de grandes nomes sem nenhuma consistência partidária, portanto, o enfraquecimento das legendas partidárias.
Ao fazer essa proposta o PMDB se orienta por uma aritimética simples: se estivesse valendo a Lei Tiririca ele teria sua bancada aumentada. E mais, enfraqueceria o PT que tem a legenda mais forte entre todos os Partidos.
Eu acredito que para aprovarmos uma reforma política com a orientação clara de reduzir a influência do poder econômico teremos que negociar pequenos avanços. Por exemplo: podemos ter um sistema misto de votação entre a lista fechada e o sistema atual. Podemos começar a implantar o financiamento público junto com contribuições privadas centralizadas pelos Partidos. Podemos acabar com as coligações proporcionais.
Nesse jogo só não podemos aceitar que prevaleça a despolitização e um enfrequecimento ainda maior dos Partidos políticos.

Leia mais!

Zarattini defende debate sobre reforma política e condena "distritão"

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Folha abre o jogo contra a política do salário mínimo

A Folha de São Paulo abriu o jogo no seu editorial de hoje. É contra a política do salário mínimo aprovada pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira. O seu argumento é o de sempre: a indexação dos salários leva ao aumento da inflação. É o argumento que desde sempre justificou uma política de arrocho aos salários no governo FHC e nos anteriores e que levou o salário mínimo ao patamar mais baixo de toda a sua história.
Se as Centrais Sindicais não tinham entendido até agora, basta ler o editorial para entender porque o PSDB, o DEM e o PPS se uniram a elas para combater o governo. Queriam derrotar o governo e os trabalhadores, e isso ficou evidente no destaque do Dep. Roberto Freire ao artigo que determina que todod ano deverá ser feito um DECRETO para regulamentar a política aprovada agora. Na verdade, eles querem é rediscutir ano a ano a política permanente para o salário mínimo e com isso reverter essa conquista.
É interessante que nunca a Folha e nem a oposição criticaram a indexação dos pedágios, das tarifas de energia elétrica e de telefone, entre outras. Para eles vale a "segurança" dos contratos que não podem ser alterados. Foi essa política sim que retardou o combate à inflação no Brasil e que faz com que tenhamos as tarifas mais altas do mundo nos pedágios, na energia e na telefonia.
Se a Folha quer de verdade desindexar os preços porque não propõe rever esses contratos. Isso sim faria bem no combate à inflação. Deixe o salário mínimo em paz, que essa é conquista dos trabalhadores.

Leia o editorial da Folha de São Paulo de hoje 21/02/2011

Legado inflacionário
Indexação de ajustes do salário mínimo alimenta a transmissão de aumentos do passado para o futuro, que dificulta o combate à inflação

A aprovação do salário mínimo de R$ 545 para este ano, com manutenção da regra de correção negociada pelo governo com as centrais sindicais até 2015, reforça um problema que ainda aflige a economia brasileira: a indexação.

A vigorar a norma, que prevê correção do mínimo pela inflação do ano anterior somada à variação do PIB de dois anos antes, a alta em 2012 será de 13%.

O Brasil passou por um longo processo de desinflação desde o advento do regime de metas em 1999. Entre 2005 e 2010 a média da inflação anual ficou em 4,9% -um bom resultado considerando-se a meta de 4,5%. Parece claro, porém, que reduções para patamar entre 2% e 3% esbarram em obstáculos -entre os quais a indexação salarial, que a nova regra do mínimo ressuscita.

Sobrevivem no Brasil muitos resquícios do passado inflacionário. O principal é o repasse automático da inflação passada a preços importantes da economia, como aluguéis, telefonia, energia elétrica, ônibus, pedágios, água, esgoto, escolas etc. A maior parte desses ajustes segue, formal ou informalmente, o IPCA, índice oficial do consumidor, ou o IGP, muito influenciado pela taxa de câmbio e por preços no atacado, que guardam pouca ou nenhuma relação com os setores citados.

Com isso, um choque inflacionário como o que se vê hoje na agricultura é transmitido a praticamente todos os preços, independentemente do quadro competitivo de cada setor da economia. Em 2010, por exemplo, a alta do IGP foi de 11,3%, por conta da elevação das cotações de matérias-primas. Por que razão o aluguel residencial ou o valor do pedágio teriam de ser corrigidos na mesma proporção no ano seguinte?

As consequências desse mecanismo são perversas. Vão além da redução do poder de compra da população. Quando o pedágio sobe 11%, encarece a logística das empresas, que repassam os custos aos preços. E assim ocorre com todos os itens indexados. Cria-se um crônico problema de competitividade e uma tendência quase irresistível a passar tudo para o preço final. Não surpreende que o Brasil venha se tornando um país caro para produzir e consumir.

A indexação também contamina as expectativas de inflação, que são influenciadas fortemente pelos aumentos passados. Isso faz com que seja maior o sacrifício, em termos de desaceleração, para debelar os efeitos de um choque inflacionário -e essa é uma das explicações para juros tão altos.

Seria desejável que o governo começasse a desmontar esses mecanismos, mas infelizmente a investida para indexar o mínimo vai em sentido contrário.





sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Coitada da Oposição!

A oposição e seus apoiadores na mídia estão inconformados com a vitória de Dilma na votação do Salário Mínimo. Torceram o tempo todo pela dissidência na base governista  e apostaram as suas fichas numa possível traição do PMDB. Erraram feio mais uma vez. O Governo através do seu Ministro da Articulação Política Luis Sergio, sempre menosprezado pela mídia, e pelo seu líder na Câmara - Vaccarezza - fizeram um grande trabalho de articulação com todas as bancadas e literalmente esmagaram a oposição que tentou votar uma proposta demagógica do candidato Serra e das Centrais Sindicais que sabem muito bem que a política de salário mínimo aprovada é muito boa para os trabalhadores.
É boa porque garante que nos próximos quatro anos haverá aumento real no salário mínimo e portanto recuperação do seu poder de compra. Aliás, o PPS através do seu Presidente Roberto Freire, espertamente tentou derrubar um artigo que remete a regulamentação da lei a um decreto da Presidenta. Com isso, queria que todos os anos o salário mínimo fosse votado pelo Congresso. Imagine em 2012 a reclamação dos patrões contra o aumento real de mais de 7,5%, tentariam de todo jeito reverter a conquista alegando como sempre alegaram que "aumentar salário gera inflação".
Agora, sem muito assunto, a oposição gasta seu tempo tentando mostrar que o PT abandonou seus compromissos históricos. Eita falta de discurso!

Polícia de Kassab e Alckimin agride manifestantes!

Polícia de Kassab e Alckimin agride manifestantes e vereadores que protestavam contra o aumento da tarifa de ônibus na capital. Entre os Vereadores agredidos, está o Vereador Donato Presidente do PT Municipal. 


Apesar das imagens o Comandante da PM diz que vai estudar se houve excessos!

Veja o video da agressão:

'Fator Serra' embaralha articulação para 2012

14 de fevereiro de 2011
Julia Duailibi - O Estado de S.Paulo

A iminente saída do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do DEM e o chamado "fator Serra" delinearam um novo rumo nas articulações para a eleição municipal de 2012.

À revelia do ex-governador José Serra, que tem dito não ter interesse em disputar a Prefeitura de São Paulo, tucanos passaram a ventilar seu nome como alternativa capaz de reeditar a aliança entre PSDB, DEM e PMDB, vitoriosa na última eleição no Estado.

Paralelamente, o PT começa a estudar novos nomes para fazer frente a uma eventual candidatura Serra. A possibilidade de Kassab migrar para o PSB - ele negocia ainda com o PMDB ou a formação de um novo partido - também levou o PTB a procurar o deputado Gabriel Chalita (PSB) para oferecer-lhe a sigla, se quiser entrar na disputa. O deputado ainda está na mira do PMDB paulista, caso Kassab não escolha a legenda como destino.

O governador Geraldo Alckmin tem dito que Serra deve ser o nome para 2012. Apesar da atual resistência de Serra, tucanos apostam que ele pode aceitar a missão e se fortalecer na cena política, num momento em que a ala do PSDB do senador Aécio Neves trabalha para retirar espaço do ex-governador.

Em 2004, Serra também não queria ser candidato a prefeito. Diante das pressões do partido, inclusive de Alckmin, que ameaçava lançar o seu então secretário de Segurança Pública, Saulo Abreu, ele aceitou. Assinou, então, um documento em que se comprometia a ficar até o final do mandato, caso vencesse. Tomou posse e um ano e três meses depois, renunciou para disputar o Palácio dos Bandeirantes. A atitude tornou-se hoje um argumento contra o lançamento de seu nome.

Apesar do consenso de uma candidatura Serra à Prefeitura, tucanos veem motivação nele para disputar o governo estadual, numa articulação em que Alckmin ficaria com a Presidência - o governador não dá sinais de que aceitaria a dobradinha. Serra, de qualquer maneira, afinou o discurso com Alckmin, com quem viajou no sábado pelo interior e tem conversado semanalmente.

No front petista, o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) conta com mais apoio no diretório paulista para disputar a Prefeitura que a senadora Marta Suplicy. O petista chegou a propor acordo para Marta em 2010, segundo o qual ela ficaria com a vaga para o Senado e ele, com a Prefeitura. A senadora não aceitou. Os dois, entretanto, aguardariam a definição de Serra para se decidir.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a insistir num nome novo. Recentemente, falou do ministro Fernando Haddad (Educação), que queria ter lançado para o Estado em 2010. Além de Haddad, que não conta com respaldo o PT e está desgastado com a crise do Enem, entra na cota a novidade Alexandre Padilha (Saúde), que não tem título em São Paulo. Corre por fora o deputado Carlos Zarattini, visto como o mais forte no PT paulistano entre as apostas "novas".







Efaneu informa início de obras realizadas com verbas conquistadas pelo Vereador Júlio Mariano

Na semana que passou, o Vereador Julio Mariano ficou satisfeito ao ser convidado pelo Prefeito Efaneu para visitar alguns locais onde, em breve, terão início mais algumas obras conquistadas pelo vereador, junto ao Governo Federal. Depois do recapeamento da Rua Monteiro Lobato, agora estão previstas as recuperações asfálticas da Avenida 16 de Agosto, Rua Quintino Bocaiúva, Rua Santa Cruz e Rua São Joaquim.



A verba para tais obras foi conquistada junto ao Governo Federal, graças ao empenho do Deputado Federal Carlos Zarattini (PT), que não mediu esforços em atender a solicitação do Vereador Julio Mariano, disponibilizando 200 mil reais para São Roque. “Quando o Prefeito Efaneu (PSDB) me chamou para comunicar o início das obras, fiquei contente e ao mesmo tempo aliviado, pois, quando pedimos uma emenda parlamentar, é necessária muita competência da Prefeitura para elaborar o Projeto da obra, onde esse valor será aplicado. Sabemos que ocorrem muitas devoluções de verbas de emendas por conta de projetos inadequados, ou problemas nas próprias Prefeituras. Com isso perde o Deputado, perde o Vereador e perde, principalmente, o Cidadão”, comentou o Vereador.



Julio Mariano, que foi morador da Rua Santa Cruz, ficou duplamente satisfeito com o anúncio dos serviços. “Sei muito bem da importância de se ter aquelas ruas da região em boas condições de tráfego devido ao número de veículos que circulam diariamente por aquele trecho”, explica.



Ampliação do Posto de Saúde de Canguera



Outra informação repassada ao vereador Julio, na mesma data, foi que deu inicio a ampliação do Posto de Saúde de Canguera. Essa obra também é uma conquista do vereador, junto ao Deputado Carlos Zarattini, que destinou emenda de 150 mil reais, os quais somados aos 39 mil de contrapartida da Prefeitura permitirão a realização das obras.



As tratativas para execução desses serviços tiveram início em 2009, quando o vereador, frequentador da região de Canguera, Campininha, Recanto do Ticotá (Barrocão) e Pavão, recebeu reivindicações de moradores. De imediato entrou em contato com o Diretor de Saúde, Alexandre Silveira, e com o engenheiro Claudinei Rosa, que deram andamento ao Projeto.



Com a ampliação, o posto de Canguera deverá dobrar de área, sendo aumentado o número de salas, e melhorando os serviços. “Entre outros, haverá um aumento do atendimento de especialidades e atendimento odontológico”, informou o Prefeito Efaneu.



Para Julio Mariano embora ele e o Prefeito sejam de partidos diferentes, a união para atender os anseios da população é sempre positiva. “Para nós, o importante é trazer benefícios para o maior número de pessoas”, finalizou.





http://www.guiasaoroque.com.br/noticia/noticia.asp?id=4173

Blog do Zé Dirceu: O que há por trás da oposição ao trem-bala?

Publicado em 14-Fev-2011

Pergunto-me: não é medo das concessionárias de rodovias... Ando bastante desconfiado dessa fobia de nossos jornais com a implantação do trem de alta velocidade (TAV) no Brasil, inicialmente uma linha ligando Rio-Campinas-São Paulo. A obra, dentre outras razões, é vital para a Copa do Mundo de 2014 no país e as Olimpíadas de 2016 no Rio.

A pergunta ingênua é a seguinte: que interesses estão por trás dessa oposição fanática e radical ao TAV, estampada por matérias publicadas ao longo de toda a semana passada, inclusive neste fim de semana?

Seriam idiotas, ou loucos, os governos de todo o mundo desenvolvido que aplicam bilhões e bilhões de dólares, e/ou euros, yenes, yuans, para construir TAVs e TVGs, por exemplo, na Espanha, Portugal, França, Alemanha, Japão, Coréia, China e agora o dos Estados Unidos? Estão todos errados?

Será que um país continental como o Brasil não deve investir mesmo em trens de alta velocidade? Para que esses países investiram tanto em pesquisa e construíram uma indústria complexa e competitiva nesse área? Para nada? Ou será que devemos continuar a construir, por concessões, apenas estradas?
Será que as concessionárias de rodovias não veem seus negócios ameaçados pela concorrência do TAV, da mesma forma que o transporte aéreo concorre com o rodoviário, para a alegria dos usuários, já que a concorrência melhora os serviços e os preços caíram? Por que não podemos construir o TAV para que ele, da mesma forma, concorra com o transporte aéreo e rodoviário?
Isto é o melhor para todos, não parece a vocês também?

Vídeo mostra evolução do Shinkansen

O trem de alta velocidade japonês Shinkansen foi inaugurado em 1964 para atender a demanda de transporte de passageiros nas Olimpíadas de Tóquio. Desde então já transportou 6,9 bilhões de pessoas, uma média de 320 milhões por ano, e sem registrar nenhum acidente com morte de passageiro.

A extensão atual da linha do Shinkansen é de 2.170 km, interligando as principais cidades japonesas. A evolução de suas séries de trens levou ao alcance da velocidade de 300 km/h, além da modernização dos carros, que garante mais conforto e comodidade aos usuários.

Bilhete Único agora é internacional!

Bird quer levar Bilhete Único para outros países
 
15/02/2011 - O Globo
 
O Banco Mundial (Bird) demonstrou interesse em difundir em outras partes do mundo o conceito e a tecnologia usados no sistema do Bilhete Único Intermunicipal. O sistema, que completou um ano recentemente, já tem mais de dois milhões de usuários. Segundo a Secretaria de Estado de Transportes, o presidente do Bird no Brasil, Makhtar Diop, que visitou a sede da RioCard acompanhado pelo secretário de Transportes, Sebastião Rodrigues, e pelo presidente da casa, Lélis Teixeira, ficou surpreso com o sistema e disse que o Bilhete Único é um exemplo de integração urbana.

- O Banco Mundial participa da revitalização do sistema de transportes no Rio de forma bastante consistente. Estamos presentes através de financiamentos para a compra de material rodante para os trens urbanos, para o metrô, além de participarmos do estudo de viabilização novo Plano Diretor Transportes Urbanos do Rio. O que estou percebendo é que o Bilhete Único serve como uma ferramenta de fusão entre os diversos modais de transportes do Rio. Além de estar se mostrando um fator de inclusão social respeitável, que tem ampliado as oportunidades de empregos da sociedade. Interessa muito ao Banco Mundial a possibilidade de levar este conceito a outras regiões, e dar chances a outras praças de se desenvolverem economicamente a partir de uma logística de integração de transportes equilibrada – explicou Makhtar Diop.

Ainda de acordo com a secretaria, foi apresentado ao Bird o sistema de computadores responsável pela gestão do benefício. A tecnologia utilizada pela RioCard é a mesma desenvolvida pela IBM para administrar sistemas bancários. Outro ponto citado como diferencial por Makhtar Diop é o fato de, tanto o Governo do Estado, como a Alerj e o Tribunal de Contar do Estado terem acesso em tempo real às mais de 600 mil movimentações diárias feitas com o Bilhete Único entre os 20 municípios da Região Metropolitana.

- Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o Bilhete Único hoje proporciona, em média, a cada usuário, a economia de R$2,62 por dia. Algumas pessoas chegam a economizar até R$ 200 por mês. O Governo está satisfeito com o desempenho do sistema e muito esperançoso no sentido de que outras sociedades possam se valer de tal benefício, através do incentivo do Banco Mundial – contou o secretário de Transportes, Sebastião Rodrigues.

Após a visita ao RioCard, Makhtar Diop e o secretário embarcaram para o Porto do Açu, onde estão sendo recebidos pelo empresário Eike Batista, que apresentará o empreendimento, além dos acessos que estão sendo construídos para o local. O Banco Mundial está sinalizando a possibilidade de financiar também um grande estudo logístico para toda a região produtora de petróleo na Região Norte do estado, que será desenvolvido em conjunto com a Secretaria Estadual de Transportes.







terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Vamos aprovar uma política de valorização do Salário Mínimo

O Projeto de Lei enviado pela Presidenta Dilma ao Congresso propondo uma política permanente para o salário mínimo é a garantia de sua valorização ao contrário do que dizem as centrais sindicais e a oposição. O que propõe o PL: reajustar o salário de acordo com a inflação do ano anterior mais a elevação do PIB de dois anos antes.
Essa foi a proposta acordada entre o Presidente Lula e as Centrais Sindicais há alguns anos atrás. E foi essa política que garantiu um reajuste ao longo de oito anos de 57,3% acima da inflação. E é essa política que vai garantir um aumento para aproximadamente R$ 616,00 em 2012 e em mais de 25% reais ao longo do Governo Dilma.
Querer mudar o acordo firmado por conta de que em 2009 não houve aumento do PIB é muito perigoso para os trabalhadores. Significa que um próximo governo possa vir a alterar uma política que vem dando certo e valorizando os trabalhadores através do fortalecimento do mercado interno e consequentemente  da geração de empregos.
Os tucanos quando tiveram que enfrentar as crises econômicas tratavam de cortar salários e provocar o desemprego. Nosso Governo, ao contrário, elevamos os salários e geramos mais empregos. É por isso que o Brasil é um sucesso no panorama mundial e Dilma foi eleita.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Jogo do Poder com Carlos Zarattini

Vejam o programa gravado na quarta-feira, 29 de dezembro de 2010


Jogo do Poder com Carlos Zarattini (29/12)


O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) é o entrevistado desta semana em Jogo do Poder, programa que apresento todas as quartas-feiras às 22:50 na CNT. Clique na imagem (quando ela aparecer) para assistir. Veja aqui como sintonizar em sua cidade. Para ver os programas anteriores, vá à lista.


Alon Feuerwerker

http://www.blogdoalon.com.br/2010/12/jogo-do-poder-com-carlos-zarattini-2912.html

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O Trem de Alta Velocidade da Califórnia

A California High-Speed Rail Authority produziu um vídeo sobre a linha de alta velocidade que ligará São Francisco a San Diego, passando por Los Angeles. O projeto está em fase de conclusão do estudo de impacto ambiental, que deve estar pronto até setembro de 2011.

A construção da linha de alta velocidade na Califórnia é o maior projeto público de infraestrutura dos últimos 50 anos no estado. O projeto está estimado em US$ 43 bilhões e as obras devem iniciar no segundo semestre de 2012.
Na primeira etapa, serão construídas 500 milhas (cerca de 800 quilômetros) de linha de alta velocidade ligando a cidade de Anaheim a São Francisco, passando por Los Angeles. Em etapas posteriores serão construídos mais dois trechos, entre Los Angeles e San Diego e entre Merced e Sacramento, totalizando 800 milhas de alta velocidade.
O projeto é visto como uma medida de preservação ambiental, já que o trem consome energia elétrica e faz emissões equivalentes a 1/3 da dos aviões e 1/5 da dos carros. A expectativa é que em 2030 o trem de alta velocidade atenda a 100 milhões de passageiros por ano. O trecho Los Angeles-San Francisco deve ser percorrido em 2h30, a uma velocidade de 220 milhas (352km) por hora.
Os projetos de trens de alta velocidade no mundo são assunto do Curso TAV, de 1 a 3 de março, em São Paulo. O curso será dado pela UIC, com apoio da AdTrem e organização da Revista Ferroviária.
A California High-Speed Rail Authority produziu um vídeo sobre a linha de alta velocidade que ligará São Francisco a San Diego, passando por Los Angeles. O projeto está em fase de conclusão do estudo de impacto ambiental, que deve estar pronto até setembro de 2011.







A construção da linha de alta velocidade na Califórnia é o maior projeto público de infraestrutura dos últimos 50 anos no estado. O projeto está estimado em US$ 43 bilhões e as obras devem iniciar no segundo semestre de 2012.
Na primeira etapa, serão construídas 500 milhas (cerca de 800 quilômetros) de linha de alta velocidade ligando a cidade de Anaheim a São Francisco, passando por Los Angeles. Em etapas posteriores serão construídos mais dois trechos, entre Los Angeles e San Diego e entre Merced e Sacramento, totalizando 800 milhas de alta velocidade.
O projeto é visto como uma medida de preservação ambiental, já que o trem consome energia elétrica e faz emissões equivalentes a 1/3 da dos aviões e 1/5 da dos carros. A expectativa é que em 2030 o trem de alta velocidade atenda a 100 milhões de passageiros por ano. O trecho Los Angeles-San Francisco deve ser percorrido em 2h30, a uma velocidade de 220 milhas (352km) por hora.
Os projetos de trens de alta velocidade no mundo são assunto do Curso TAV, de 1 a 3 de março, em São Paulo. O curso será dado pela UIC, com apoio da AdTrem e organização da Revista Ferroviária.
A California High-Speed Rail Authority produziu um vídeo sobre a linha de alta velocidade que ligará São Francisco a San Diego, passando por Los Angeles. O projeto está em fase de conclusão do estudo de impacto ambiental, que deve estar pronto até setembro de 2011.

A construção da linha de alta velocidade na Califórnia é o maior projeto público de infraestrutura dos últimos 50 anos no estado. O projeto está estimado em US$ 43 bilhões e as obras devem iniciar no segundo semestre de 2012.
Na primeira etapa, serão construídas 500 milhas (cerca de 800 quilômetros) de linha de alta velocidade ligando a cidade de Anaheim a São Francisco, passando por Los Angeles. Em etapas posteriores serão construídos mais dois trechos, entre Los Angeles e San Diego e entre Merced e Sacramento, totalizando 800 milhas de alta velocidade.
O projeto é visto como uma medida de preservação ambiental, já que o trem consome energia elétrica e faz emissões equivalentes a 1/3 da dos aviões e 1/5 da dos carros. A expectativa é que em 2030 o trem de alta velocidade atenda a 100 milhões de passageiros por ano. O trecho Los Angeles-San Francisco deve ser percorrido em 2h30, a uma velocidade de 220 milhas (352km) por hora.
Os projetos de trens de alta velocidade no mundo são assunto do Curso TAV, de 1 a 3 de março, em São Paulo. O curso será dado pela UIC, com apoio da AdTrem e organização da Revista Ferroviária.

Veja o vídeo:


http://www.youtube.com/watch?v=OcGL67dsooI&feature=player_embedded

Transporte metropolitano sobe no dia 13

Vale ressaltar que o sistema gerido pela EMTU, atende a região mais carente de São Paulo, o aumento foi acima da inflação medida pelo IPCA de 2010. Não há nenhum subsídio por parte do governo estadual, ao contrário do que ocorre com o Metrô e a CPTM. No programa de governo do Mercadante foi colocado como proposta alocar recursos do orçamento para diminuir os custos para os passageiros. Foi feita uma emenda no orçamento do Estado para 2011, para tornar mais módica as tarifas dos ônibus metropolitanos pela Liderança do PT, mas o governo estadual a vetou. As passagens dos ônibus suburbanos são as mais caras do Estado e onera a população de menor renda. E ainda muitas linhas ficam mais caras por pagar pedágio. Na linha CAJAMAR(CENTRO)-SP(KM.25,7-VIA ANHANGUERA, o preço seria de R$ 2,10, mas é acrescentado R$ 0,60 na tarifa, totalizando R$ 2,70. Dessa forma o passageiro paga R$ 316,80 por ano de pedágio ao usar o ônibus urbano diariamente.

Evaristo Almeida (Setorial de Transporte do PT)

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Para entender a economia brasileira

Publico dois artigos de Zé Dirceu que podem contribuir na discussão da política econômica do governo. Como enfrentar as dificuldades que a economia mundial vem trazendo para o país? Como combater a desvalorização do dolar, provocada pela derrama da moeda americana? Como enfrentar a competição com os produtos produzidos no exterior, principalmente os chineses. Vamos entender um pouco mais:

Por que perdemos mercado para a China?

Publicado em 04-Fev-2011

Nossa câmbio valorizado é uma das principais causas...

Interessante, até porque confirma o que todos nos já sabíamos: pesquisa feita junto a 1.529 indústrias de grande, médio e pequeno porte pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que a concorrência com produtos chineses afeta 28% - mais de 1/4 - das empresas brasileiras.

Dentre as empresas expostas à esta concorrência, uma parcela de 45% perdeu participação no mercado interno. A competição chinesa também causou perda de mercado externo para nossas indústrias. Dentre as exportadoras consultadas, mais da metade (52%), concorre com os produtos asiáticos - destas, 67% queixam-se de terem perdido clientes externos.

A CNI adianta que os efeitos dessa concorrência no mercado interno foram mais sentidos em quatro setores - produtos de metal, couros, calçados e têxteis. No externo (exportador), a perda de clientes foi mais intensa nos setores têxteis, de máquinas e equipamentos, além de produtos de metal e do setor calçadista.

Impedir dumping, reduzir custos, aumentar produtividade
 
O levantamento da CNI aponta que a China converteu-se em importante fornecedora de insumos e matérias-primas pra cá, e que isso cada vez ganha mais espaço nos últimos anos. Em 2006 (ano de pesquisa anterior semelhante), apenas 11% das empresas consultadas importavam matérias-primas da China e parcelas ainda menores compravam seus produtos finais ou equipamentos.

 
Já na pesquisa de agora, 21% das consultadas adquiriram matérias-primas chinesas e quase 10% importavam de lá manufaturados, além de máquinas e equipamentos. E dentre os atuais importadores de produtos chineses, 1/3 afirmou que pretende aumentar suas compras nos próximos seis meses.

Temos aí, comprovada entre nós, a força da China, a de suas exportações para o Brasil, seu papel na economia global e a concorrência com nossos produtos no mundo. A pesquisa/CNI confirma que só temos um caminho: impedir toda e qualquer ação de dumping e aumentar nossa competitividade e produtividade. Para tanto, insisto, há que reduzir nossos custos tributários, financeiros, e na infraestrutura. Como?

Saída: reforma tributária
 
Fazendo a reforma tributária, investindo na infraestrutura e em inovação, sem perder de vista que nosso câmbio depende da política monetária e fiscal, e não apenas do aumento das commodities ou da desvalorização artificial do dólar e do yuan.
 
Afinal, vejam o que diz o relatório-síntese da pesquisa da CNI na justificativa para estas perdas de mercado: "Há fatores de competitividade bem mais favoráveis para a China, como custo salarial menor, juros mais baixos, infraestrutura mais eficiente, escala de produção muito maior e menores barreiras burocráticas. Mas, o fator mais relevante é o câmbio."

Mudanças na política econômica do governo Lula?

Publicado em 05-Fev-2011

A questão do salário mínimo está se transformando ...

A questão do salário mínimo está se transformando numa questão política, não apenas pela natural demanda e reivindicação de um aumento maior pelas centrais sindicais, aumento, diga-se de passagem, maior do que o estabelecido no acordo entre as centrais e o governo Lula. Aprovado pelo Congresso Nacional, este acordo previa como base a inflação e o aumento do PIB de dois anos antes, ou seja, de 2009, que foi negativo. Tudo isso ocorre num momento de riscos na conjuntura econômica, com corte de gastos e aumento de juros, o que leva a uma outra questão: estaria a política econômica do governo Lula mudando? Já que cortar gastos, aumentar juros e ajustar o salário mínimo apenas com base na inflação passada levará inevitavelmente a esse questionamento; já que o objetivo é diminuir a demanda e o consumo, o crescimento econômico e do emprego e renda.

O problema é que o aumento dos juros valoriza mais o real e aumenta o serviço da dívida interna, anulando o esforço fiscal do corte de gastos, restando apenas aos juros a tarefa de reduzir uma inflação fora do centro da meta, mas dentro da banda estabelecida. Será mesmo necessária a descontinuidade, mesmo que conjuntural da política de aumento do salário mínimo, com todas consequências políticas e na expansão de nosso mercado interno, base de nosso crescimento, e redução dos juros?

Isso, evidentemente, sem falar nos lucros e ganhos das empresas no ano de 2010 e na tendência de crescimento desses ganhos em 2011, apesar de todos os problemas que enfrentamos no mundo e no país. E, Nesse cenário, vale lembrar que todas as categorias conquistaram aumentos acima da inflação nos últimos anos, o que reforça a demanda das centrais. Nossa torcida é por um bom acordo entre o governo e as centrais.






sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Transporte público e de qualidade: para melhorar o trânsito e a vida das pessoas

Deputado Federal Zarattini com o Prefeito de Campinas Dr. Hélio e o Secretário Municipal de Transportes Gerson Bittencourt
Transporte público e de qualidade: para melhorar o trânsito e a vida das pessoas

Campinas chega a marca do milésimo ônibus, desde o Bilhete Único

04/02/2011 - 13:37
Denise Pereira e Márcio Souza
 
Muito mais do que uma entrega. Um momento histórico para o transporte comemorar neste início de ano. Campinas recebeu nesta sexta, dia 4 de fevereiro, mais 24 ônibus novos e acessíveis, ultrapassando a marca do milésimo veículo zero quilômetro na frota pública, desde a implantação do Sistema InterCamp e do Bilhete Único. A cerimônia de apresentação dos veículos foi realizada no Paço Municipal, com a participação de representantes do setor, vereadores, deputados e população.
 
Com a chegada desses novos veículos, agora, são 1.013 ônibus novos no Sistema. Esse número representa uma renovação de 80,6% de toda frota. Só os ônibus acessíveis serão 404 veículos – 32,14% da frota do InterCamp, que totaliza 1.257.
 
Para o prefeito Hélio de Oliveira Santos, a Mobilidade Urbana é um dos principais temas da década e a principal questão para ser solucionada pelas cidades. Campinas cumpre o seu papel e prova disso está entre as cinco cidades brasileiras de maior acessibilidade. Garantir a mobilidade é garantir acesso à saúde, à educação, ao emprego e à cidadania”.
 
O prefeito afirmou que estava muito feliz com essa entrega. “Assim como marcar o milésimo gol para o Pelé foi um momento de satisfação, entregar mil ônibus para Campinas também me enche de orgulho.”
 
O deputado federal, Carlos Zarattini, parabenizou a cidade pela renovação da frota. “O transporte público é a única solução para viabilizar o trânsito nas cidades. Melhorar as condições dos deslocamentos passa pela chegada de ônibus novos, acessíveis e confortáveis; somente, assim, as pessoas vão deixar os carros e usar o transporte coletivo.”
 
Acessíveis, articulados e biarticulados
 
Em 2005, a cidade contava com apenas 21 ônibus acessíveis, hoje, são 404 veículos adaptados com elevadores ou piso baixo. Já a frota de ônibus articulados subiu de 63 veículos, em 2005, para 121 ônibus, em 2011. E os ônibus biarticulados, considerados gigantes do transporte, já são quatro nas ruas, neste ano. Em 2005, a cidade não tinha nenhum desse modelo no sistema.
 
A renovação constante leva o município a ter uma das mais novas frotas do país, com idade média de 3,93 anos. Em 2005, antes do novo sistema, a idade média era de 5,29 anos.
 
O secretário de Transportes, Gerson Luis Bittencourt, destacou que Campinas dá passos substanciais para a melhoria do transporte coletivo, não só em infraestrutura, mas na renovação da frota. “A frota pública tem uma das menores idades médias do país, abaixo de quatro anos. Na frota total, temos cerca de 1300 ônibus; e, desse montante, 1013 são novos, e entregues nesta gestão do Dr. Hélio.”
 
Bittencourt ainda lembrou que Campinas é uma das quatro cidades brasileiras a contar com ônibus biarticulados na frota, a exemplo de São Paulo, Curitiba e Goiânia. Um desses modelos chamou a atenção durante a entrega no Paço. Um veículo biarticulado, com 27 metros, com capacidade para transportar até 170 usuários, com seis portas e com piso totalmente rebaixado. Esse veículo é o único com “ajoelhamento”, ou seja, consegue descer muito próximo à calçada para o acesso dos usuários.
 
O biarticulado representou o milésimo ônibus novo a chegar em Campinas.
 
Nova frota
 
Os investimentos na nova frota foram feitos pela Itajaí Transportes Coletivos Ltda., Onicamp Transporte Coletivo Ltda. e VB Transportes e Turismo Ltda. (VB-1).
 
A Itajaí adquiriu dois veículos acessíveis, sendo um articulado e um biarticulado, ambos com piso baixo total. Os dois novos ônibus vão operar na Região do Campo Grande, beneficiando 21,5 mil usuários das linhas 2.12 Terminal Itajaí (inclusivo) e 2.14 Terminal Itajaí / Semi-expressa. A Itajaí investiu R$ 976 mil nos novos veículos.
 
Doze novos ônibus para a área 4
 
Já a Onicamp está disponibilizando 12 novos ônibus com elevadores. Os investimentos do Consórcio foram na ordem de R$ 2,9 milhões nesta aquisição. A Onicamp responde pela Área 4 – Azul Escura (regiões do Nova Europa e Rodovia Santos Dumont), no InterCamp.
 
Segundo a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas – EMDEC – os novos ônibus vão circular nas regiões do São José e Parque Jambeiro, atendendo mais de 16 mil usuários por dia. Eles vão operar nas linhas 4.08 – Parque Jambeiro (inclusivo); e 4.13 – Jardim São Jose (inclusivo).
 
Mais articulados no Ouro Verde
 
A VB-1 adquiriu 10 ônibus articulados acessíveis, que vão circular na linha 1.16 Terminal Ouro Verde / Shopping Dom Pedro (inclusivo), atendendo 9 mil usuários diariamente.
 
Os investimentos da VB-1 na nova frota foram de R$ 5 milhões.
 
Outras conquistas
 
Além da renovação da frota, Campinas deve comemorar a ampliação do tempo de integração para o uso do cartão do Bilhete Único, que agora atende 100% da cidade. A economia com o Bilhete Único já ultrapassou R$ 258 milhões nestes quase cinco anos. “Esses três pontos comprovam que o transporte público é cada dia melhor, mais inclusivo e acessível, na cidade”, afirmou Bittencourt.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ministério da Saúde distribuirá remédios para diabetes e hipertensão

Dilma cumpre promessa de campanha! Remédios gratuitos para diabéticos e  hipertensos nas Farmácias Populares. Primeiro gol do governo!

Os brasileiros que sofrem de hipertensão e diabetes poderão receber a partir do mês que vem todos os remédios necessários para tratar essas doenças gratuitamente, informou nesta quinta-feira o Ministério da Saúde.

O ministro Alexandre Padilha fez o anúncio em um ato realizado na presença da presidente Dilma Rousseff, que em um breve pronunciamento citou números oficiais segundo os quais a hipertensão e o diabetes causaram 34% das mortes registradas no Brasil em 2009.

Dilma relacionou o anúncio feito nesta quinta-feira a sua decisão de "acabar com a pobreza extrema" no Brasil e disse que se estima que os setores mais pobres chegam a gastar até 12% de sua renda em remédios.

Padilha indicou que o programa faz parte de um plano de atendimento aos setores de baixa renda e indicou que os remédios serão distribuídos através de uma rede de 15 mil "farmácias populares" que opera em todo o país, mediante a apresentação de uma receita médica.

A distribuição de remédios para diabéticos e hipertensos se somará ao atendimento que já recebem os pacientes de asma, rinite, osteoporose, glaucoma e mal de Parkinson, relatou Padilha, que cifrou o investimento anual do Governo nesse projeto em cerca de R$ 500 milhões.

Segundo os cálculos do Ministério da Saúde, aproximadamente 33 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão e outros 7,5 milhões são diabéticos. (Fonte Portal Terra)


Mensagem da Presidenta Dilma Rousseff ao Congresso

O mais longo período democrático já vivido pelo Brasil, momento em que o povo brasileiro conquistou um ambiente de liberdade e participação efetiva na elaboração de políticas públicas e na condução dos rumos do país, foi tema da abertura da Mensagem da presidenta Dilma Rousseff encaminhada ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (2/2). O documento, lido pela presidenta Dilma durante a cerimônia de instalação da 1ª Sessão Legislativa da 54ª Legislatura do Congresso, reforça o compromisso do governo federal com a consolidação do desenvolvimento econômico e social do Brasil.

“É nosso dever consolidar e ampliar esta vivência democrática. É ela, afinal, que possibilita, avaliza e garante o amplo processo de transformações vivido por nosso país nos últimos anos. A democracia nos abriu um horizonte mais promissor de justiça social, redução das desigualdades sob todas as suas formas e consolidação de nosso desenvolvimento econômico e social”.

A seguir, os principais trechos da Mensagem ao Congresso Nacional, lida pela presidenta Dilma Rousseff.

Democracia 
Uma democracia ampla exige atitudes, impõe responsabilidades e cobra dos seus governantes compromissos em relação a todos os cidadãos, independentemente de gênero, idade, credo ou raça. Para que a democracia seja exercida plenamente por todos, todos precisam ter oportunidades reais de crescimento pessoal, todos precisam ter assegurados – não apenas na letra da lei, mas no dia a dia – os seus direitos básicos de alimentação, moradia, emprego digno, educação de qualidade, acesso à saúde e cultura.

Combate à miséria 
O Brasil não pode aceitar mais que milhares de pessoas continuem vivendo na miséria, que não tenham alimentação suficiente, que não tenham um teto para viver. É vergonhoso que, em um país capaz de produzir no ano passado 149,5 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, ainda haja cidadãos que passem fome. Esta não é uma missão que se restringe a nosso governo. É uma missão de todos os brasileiros.

Crescimento econômico
 O crescimento econômico – combinado com uma ampla rede de proteção social – possibilitou nos últimos oitos anos que 27 milhões e 900 mil brasileiros obtivessem uma renda maior e ultrapassassem a linha da pobreza. A manutenção de uma política macroeconômica compatível com o equilíbrio fiscal – com ações firmes de controle à inflação e rigor no uso do dinheiro do contribuinte – será um dos pilares fundamentais do nosso Governo.

Salário mínimo 
A manutenção de regras estáveis que permitam ao salário mínimo recuperar o seu poder de compra é um pacto deste governo com os trabalhadores. Asseguradas as regras propostas, os salários dos trabalhadores terão ganhos reais sobre a inflação e serão compatíveis com a capacidade financeira do Estado.

Defesa civil
No Brasil, não podemos – e não iremos – esperar o próximo ano, as próximas chuvas para chorar as próximas vítimas. Determinei, junto aos ministros responsáveis, a implantação de um sistema nacional de prevenção e alerta de desastres naturais. A partir da conjugação de dados meteorológicos e geofísicos será possível alertar para que as populações sejam retiradas das áreas de risco.

Educação
A educação será uma das prioridades centrais do nosso Governo. Somente com avanço na qualidade de ensino poderemos formar jovens preparados para desenvolver atividades produtivas tecnologicamente sofisticadas e aptos a conduzir o País aos plenos benefícios da sociedade, da tecnologia e do conhecimento. Hoje, milhares de jovens afrodescendentes, indígenas e das periferias são os primeiros de suas famílias a conquistar um diploma universitário.

Saúde
A oferta de saúde pública de qualidade, por meio da consolidação do Sistema Único de Saúde – SUS, terá primazia no nosso mandato (…). Para esse fim, serão considerados três pilares: financiamento adequado e estável para o SUS; valorização das práticas preventivas; e organização dos vários níveis de atenção aos usuários, garantindo atendimento básico e ambulatorial nas unidades de Saúde e nas Unidades de Pronto Atendimento – as UPAs.

Segurança pública
Outro pilar das prioridades governamentais é a segurança. Reitero nosso compromisso de agir no combate às drogas, em especial ao avanço do crack, que desintegra nossa juventude e fragiliza as famílias. A ação integrada de todos os níveis de governo, juntamente com a participação da sociedade, é o caminho para a redução da violência que tanto mal causa ao país.

Cultura
O avanço social tem que ser feito, necessariamente, por meio da valorização da diversidade cultural. A cultura é a alma de um povo, essência de sua identidade. Vamos investir em cultura, ampliando, em todas as regiões, a produção e o consumo de nossos bens culturais e expandindo a exportação da nossa música, cinema e literatura, signos vivos de nossa presença no mundo.

PAC e Minha Casa, Minha Vida
A determinação do governo em induzir o crescimento do País será aprofundada, já em 2011, com a consolidação do PAC 2 e da segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida. No PAC 2 estão programados para o período 2011-2014 investimentos em infraestrutura da ordem de R$ 955 bilhões (…). No Programa Minha Casa, Minha Vida está prevista a construção de 2 milhões de novas habitações, até 2014, envolvendo investimento de R$ 278,2 bilhões.

Copa do Mundo e Olimpíadas
Os investimentos previstos para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas serão planejados e articulados com vistas a assegurar benefícios permanentes de qualidade de vida para os cidadãos (…). Sobre esse último item, chamo a atenção para as nossas diretrizes na área de aviação civil. Temos urgência em ampliar e melhorar nossos aeroportos e beneficiar parcelas cada vez mais amplas da população que passam a ter acesso ao transporte aéreo.

Pré-Sal
Os recursos oriundos do Pré-Sal serão canalizados para a qualidade dos serviços públicos, a redução da pobreza e a valorização do meio ambiente. Trabalharei sem descanso para que a principal parcela das riquezas do Pré-Sal seja investida na melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro por longo período

Meio ambiente 
O crescimento da infraestrutura e da produção industrial e agropecuária ocorrerá em sintonia com a preservação ambiental. Desde 2003, o Brasil reduziu os índices de desmatamento na Amazônia em mais de 75%. Somos uma potência mundial da agroenergia. E ocupamos a vanguarda no combate aos graves efeitos das mudanças climáticas. Continuaremos mostrando ao mundo que é possível associar uma economia dinâmica e um forte crescimento com o respeito ao meio ambiente.

Política externa 
Nossa política externa estará baseada nos valores clássicos da tradição diplomática brasileira: promoção da paz, respeito ao princípio de não intervenção, defesa dos Direitos Humanos e fortalecimento do multilateralismo(…). Nos fóruns multilaterais, defenderemos com vigor políticas econômicas saudáveis e equilibradas, protegendo o País da concorrência desleal e do fluxo indiscriminado de capitais especulativos e contribuindo para a estabilidade financeira internacional.

Reformas política e tributária 
Trabalharemos em conjunto com esta Casa para a retomada da agenda da reforma política. São necessárias mudanças que fortaleçam o sentido programático dos partidos brasileiros e aperfeiçoem as instituições, permitindo mais transparência ao conjunto da atividade pública. A reforma tributária é também tema essencial, a fim de que o sistema tributário seja simplificado, racionalizado e modernizado, apontando para uma base de arrecadação mais ampla e com a desoneração de atividades indutoras do crescimento, em especial dos investimentos, assim como dos bens de consumo popular.

*Fonte:  http://www.dilma.com.br

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Hoje tomo posse na Câmara dos Deputados para mais um mandato de quatro anos. Vamos lutar para honrar os compromissos com o povo brasileiro por um país mais justo e democrático, respeitado por todos os povos do mundo.