Em artigo, o líder da bancada do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), analisa a gravidade da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta segunda-feira (26), denunciado pelo crime de corrupção passiva. “É de envergonhar o País: pela primeira vez um presidente da República, em pleno exercício do cargo, é denunciado pelo crime de corrupção passiva. É um quadro que mostra que chegamos ao fundo do poço”, diz o texto. Leia na íntegra nosso artigo publicado no Blog do Noblat - O Globo goo.gl/ApZwi5 e no PT na Câmara goo.gl/oiJWPE:
Chegou o fim: Fora,Temer!
Por Carlos Zarattini (*)
Chegou o fim do governo ilegítimo. A única saída que resta agora a Michel Temer (PMDB) é a renúncia. Se não renunciar, caberá à Câmara dos Deputados aprovar o seu afastamento do cargo.
A gravidade da denúncia apresentada pelo procurador -geral da República, Rodrigo Janot, nesta segunda-feira (26), é de envergonhar o País: pela primeira vez um presidente da República, em pleno exercício do cargo, é denunciado pelo crime de corrupção passiva.
É um quadro que mostra que chegamos ao fundo do poço.
O país passa por uma gravíssima crise institucional, política, econômica e social que só será superada com novas eleições para presidente, vice-presidente, senadores e deputados federais.
O governo Temer não tem mais condições de governar, não tem nenhum respeito externo e leva o Brasil para o abismo, em todos os sentidos.
Nunca, em tão pouco tempo, um presidente teve uma popularidade tão baixa, com a aprovação coincidindo praticamente com a margem de erros das pesquisas.
Nunca um presidente destruiu tantos direitos sociais e econômicos da população como o ilegítimo Temer. Não tem mais condições de ficar no cargo.
Volta da autoestima do povo- O documento da PGR formaliza uma acusação contra Temer e, por isso, ainda precisará ser apreciado pela Câmara, e caberá agora a nós, deputados, tomarmos o caminho que o povo espera: aprovar a abertura do processo para que seja afastado do cargo e processado.
Não há mais retorno. Para o Brasil se reencontrar, é Fora, Temer! e eleições diretas.
O Brasil derrete a olhos vistos, com economia paralisada, mais de 14 milhões de desempregados e com a descrença da população cada vez maior.
É preciso recuperar a autoestima dos brasileiros, mediante um governo legítimo que possa implementar o crescimento econômico autossustentável e com justiça social.
A percepção de que tudo está errado confirma-se na última pesquisa Datafolha, que mostra Temer rejeitado por mais de 90% da população e com uma nota de avaliação de meros 2,7 pontos.
Aprovado por apenas 7% da população, Temer alcançou a menor marca registrada pelo Datafolha em 28 anos, perdendo apenas para José Sarney (PMDB), em 1989, que teve aprovação de somente 5% da população, em meio à crise da hiperinflação.
Temer tentou implementar um modelo de destruição de direitos e se atolou ao mesmo tempo na corrupção, como mostram as denúncias da PGR. Foi para o Palácio do Planalto acompanhado por uma verdadeira quadrilha.
É uma crescente impopularidade, ainda mais que a população vê cenas dantescas de aliados dele com malas de dinheiro ou contas na Suíça.
O próprio empresário que o delatou, Joesley Batista, observou que em pouco mais de um ano, quase todos os articuladores do impeachment estão delatados ou na cadeia, e quem não está preso está no Palácio.
Bandeiras do Partido dos Trabalhadores- A pesquisa confirma o acerto das bandeiras do PT levantadas nos últimos meses e amplamente apoiadas pelo povo brasileiro: Fora Temer, eleições Diretas Já (para a Presidência, vice-presidência e o Congresso Nacional) e Nenhum Direito a Menos.
São esses os caminhos apontados pelos entrevistados para o Brasil sair da grave crise atual.
É a saída democrática que apontam as ruas e, nesse cenário, caberia um gesto de grandeza de Temer, ao renunciar ao cargo, tese, por sinal, defendida até pelo seu apoiador, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.
A pesquisa do instituto Datafolha mostra que 83% da população brasileira quer realização de eleições diretas para presidente, com a saída de Michel Temer. Apenas 12% se dizem a favor de que o Congresso Nacional escolha o sucessor de Temer. 76% dos brasileiros querem a renúncia de Temer ao cargo. 65% acham que o melhor para o País é que Temer deixe o Palácio do Planalto imediatamente.
Caso Temer não renuncie ao cargo, a maioria absoluta de 81% da população defende que o Congresso inicie um processo de impeachment para retirá-lo do cargo. A Câmara dos Deputados tem que ir ao encontro do povo, já.
Nesse cenário, cabe destacar que apesar de todo o massacre midiático que o PT vem sofrendo dia e noite desde o chamado mensalão, o partido cresce na preferência da população. E Lula, tão massacrado pela mídia e setores do Ministério Público e do Judiciário, cresce nas pesquisas e lidera todos os cenários projetados para a disputa eleitoral de 2018.
É um líder que mostrou a capacidade de governar o País de uma forma democrática, melhorando a vida do povo brasileiro e projetando positivamente o Brasil na comunidade internacional. Os brasileiros têm saudade da autoestima perdida…
O PT soube fazer um grande governo, que atendeu a população mais pobre e que agora retoma o prestígio.
A saída está aí: Diretas Já, para o Brasil se reencontrar, recuperar a autoestima e retomar a trilha do desenvolvimento, da geração de empregos e renda e da democracia.
(*) Carlos Zarattini é deputado federal (PT-SP), líder do partido na Câmara.
Chegou o fim: Fora,Temer!
Por Carlos Zarattini (*)
Chegou o fim do governo ilegítimo. A única saída que resta agora a Michel Temer (PMDB) é a renúncia. Se não renunciar, caberá à Câmara dos Deputados aprovar o seu afastamento do cargo.
A gravidade da denúncia apresentada pelo procurador -geral da República, Rodrigo Janot, nesta segunda-feira (26), é de envergonhar o País: pela primeira vez um presidente da República, em pleno exercício do cargo, é denunciado pelo crime de corrupção passiva.
É um quadro que mostra que chegamos ao fundo do poço.
O país passa por uma gravíssima crise institucional, política, econômica e social que só será superada com novas eleições para presidente, vice-presidente, senadores e deputados federais.
O governo Temer não tem mais condições de governar, não tem nenhum respeito externo e leva o Brasil para o abismo, em todos os sentidos.
Nunca, em tão pouco tempo, um presidente teve uma popularidade tão baixa, com a aprovação coincidindo praticamente com a margem de erros das pesquisas.
Nunca um presidente destruiu tantos direitos sociais e econômicos da população como o ilegítimo Temer. Não tem mais condições de ficar no cargo.
Volta da autoestima do povo- O documento da PGR formaliza uma acusação contra Temer e, por isso, ainda precisará ser apreciado pela Câmara, e caberá agora a nós, deputados, tomarmos o caminho que o povo espera: aprovar a abertura do processo para que seja afastado do cargo e processado.
Não há mais retorno. Para o Brasil se reencontrar, é Fora, Temer! e eleições diretas.
O Brasil derrete a olhos vistos, com economia paralisada, mais de 14 milhões de desempregados e com a descrença da população cada vez maior.
É preciso recuperar a autoestima dos brasileiros, mediante um governo legítimo que possa implementar o crescimento econômico autossustentável e com justiça social.
A percepção de que tudo está errado confirma-se na última pesquisa Datafolha, que mostra Temer rejeitado por mais de 90% da população e com uma nota de avaliação de meros 2,7 pontos.
Aprovado por apenas 7% da população, Temer alcançou a menor marca registrada pelo Datafolha em 28 anos, perdendo apenas para José Sarney (PMDB), em 1989, que teve aprovação de somente 5% da população, em meio à crise da hiperinflação.
Temer tentou implementar um modelo de destruição de direitos e se atolou ao mesmo tempo na corrupção, como mostram as denúncias da PGR. Foi para o Palácio do Planalto acompanhado por uma verdadeira quadrilha.
É uma crescente impopularidade, ainda mais que a população vê cenas dantescas de aliados dele com malas de dinheiro ou contas na Suíça.
O próprio empresário que o delatou, Joesley Batista, observou que em pouco mais de um ano, quase todos os articuladores do impeachment estão delatados ou na cadeia, e quem não está preso está no Palácio.
Bandeiras do Partido dos Trabalhadores- A pesquisa confirma o acerto das bandeiras do PT levantadas nos últimos meses e amplamente apoiadas pelo povo brasileiro: Fora Temer, eleições Diretas Já (para a Presidência, vice-presidência e o Congresso Nacional) e Nenhum Direito a Menos.
São esses os caminhos apontados pelos entrevistados para o Brasil sair da grave crise atual.
É a saída democrática que apontam as ruas e, nesse cenário, caberia um gesto de grandeza de Temer, ao renunciar ao cargo, tese, por sinal, defendida até pelo seu apoiador, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.
A pesquisa do instituto Datafolha mostra que 83% da população brasileira quer realização de eleições diretas para presidente, com a saída de Michel Temer. Apenas 12% se dizem a favor de que o Congresso Nacional escolha o sucessor de Temer. 76% dos brasileiros querem a renúncia de Temer ao cargo. 65% acham que o melhor para o País é que Temer deixe o Palácio do Planalto imediatamente.
Caso Temer não renuncie ao cargo, a maioria absoluta de 81% da população defende que o Congresso inicie um processo de impeachment para retirá-lo do cargo. A Câmara dos Deputados tem que ir ao encontro do povo, já.
Nesse cenário, cabe destacar que apesar de todo o massacre midiático que o PT vem sofrendo dia e noite desde o chamado mensalão, o partido cresce na preferência da população. E Lula, tão massacrado pela mídia e setores do Ministério Público e do Judiciário, cresce nas pesquisas e lidera todos os cenários projetados para a disputa eleitoral de 2018.
É um líder que mostrou a capacidade de governar o País de uma forma democrática, melhorando a vida do povo brasileiro e projetando positivamente o Brasil na comunidade internacional. Os brasileiros têm saudade da autoestima perdida…
O PT soube fazer um grande governo, que atendeu a população mais pobre e que agora retoma o prestígio.
A saída está aí: Diretas Já, para o Brasil se reencontrar, recuperar a autoestima e retomar a trilha do desenvolvimento, da geração de empregos e renda e da democracia.
(*) Carlos Zarattini é deputado federal (PT-SP), líder do partido na Câmara.
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