quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

"Carro individual é um modelo falido, declara secretário"




Para secretário de transportes e mobilidade urbana do Ministério das Cidades, é urgente o apoio a sistemas de transporte público, preferencialmente os sobre trilhos

Autor: Edilson Pereira
Fonte: Paraná Online

Para Julio Eduardo dos Santos, secretário nacional de Transportes e Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, a época do carro individual como meio transporte urbano chegou ao fim.

Entrevistado pela reportagem do site Paraná Online, ele disse achar necessária a adoção com urgência de apoio aos sistemas de transporte público urbano, preferencialmente os sobre trilhos.

“O crescimento desordenado dos centros urbanos trouxe consigo uma série de problemas e talvez o mais preocupantes da atualidade é o da mobilidade urbana”, analisa. 

Ônibus urbano já não resolve mais excesso de carros
Santos diz que “não há dúvida” que não tem mais espaço para que, “literalmente, cada cidadão ocupe as vias com o seu transporte motorizado individual”. Ele faz um alerta: “É preciso rever urgentemente essa cultura de favorecimento do individual em detrimento do coletivo, nessa e em outras esferas”.

Além de se constituir em um problema para a mobilidade urbana, o carro individual traz outro grave problema: “Outra questão extremamente preocupante vinculada ao uso do transporte individual está relacionada ao volume de emissão de poluentes”. Ou seja: nas cidades em que o carro individual prevalece sobre o uso do transporte coletivo ou do transporte não motorizado, o índice de poluição per capita é muito maior. 

O quadro é tão grave que é de se prever que estão contados os dias de hegemonia - pelo menos de facilidades - para o carro como meio transporte urbano individual. O que já acontece em Londres e Nova York, com áreas de estacionamentos caríssimos. Esta é uma alternativa que Santos acha aplicável em “algumas cidades ou algumas situações das cidades brasileiras”.

Mas, por enquanto, não seria algo a se generalizar. Outra alternativa em estudo é o pedágio urbano. No entanto, ele admite que “é importante ressaltar que a implantação de medidas restritivas, por sua própria natureza, requer serem muito bem estudadas e debatidas não só pelos técnicos e instituições responsáveis por sua implantação, mas também pela sociedade civil”.

Fonte: Rede Nossa São Paulo - http://migre.me/d3EDJ

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

“É redução concreta”, diz Dilma em novo aviso sobre conta de luz


A presidente Dilma Rousseff usou três canais para comunicar a redução da tarifa de energia, que entrou em vigor no dia 24: um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV na última quarta-feira, o programa de rádio “Café com a Presidenta”, na segunda-feira, e, nesta terça-feira, a coluna semanal “Conversa com a Presidenta”,  publicada em jornais regionais de todo o país.
Na mensagem desta terça afirmou que é “concreta” a redução na tarifa de energia de pelo menos 18% para consumidores domésticos e 32% para a indústria.
“É uma redução concreta. Isso significa que as futuras atualizações tarifárias previstas nos contratos das distribuidoras incidirão sobre uma base menor, e não sobre a tarifa que vigorava antes do dia 24 de janeiro”, disse Dilma.
Dilma voltou a assegurar o barateamento da energia elétrica para todos os cidadãos inclusive os moradores de Estados onde as concessionárias não aderiram à proposta do governo de prorrogação das concessões do setor associada a uma redução das tarifas.
“Nós garantimos a diminuição mesmo para quem mora nos Estados atendidos por empresas que não aceitaram o acordo proposto pelo governo”, disse a presidente.  “O barateamento da energia soma-se a outras medidas que já adotamos para baixar os custos das empresas e das famílias, ampliar o investimento, aumentar o emprego e garantir mais crescimento para o país”, afirmou.

Fonte: Valor Econômico - http://migre.me/d1xAe

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Haddad diz que luz mais barata colocará R$ 1,9 bilhão no bolso do paulistano


São Paulo – O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse hoje (25) durante entrega de 300 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, na zona leste de São Paulo, que a redução imposta pelo governo federal à conta de luz fará com que trabalhadores e empresas paulistanas economizem juntos cerca de R$ 1,9 bilhão ao ano. "Com esse recurso, as famílias vão movimentar o comércio, aumentar seu consumo e seu lazer, ter mais acesso à cultura e poder pagar suas dívidas”, enumerou. "Vão poder comprar o que hoje não podem comprar."
O valor é resultado de cálculo realizado pela Secretaria Municipal de Finanças com base nos cortes de 18% na tarifa elétrica para consumidores residenciais e 32% para indústrias e estabelecimentos comerciais, que começam a vigorar ontem em todo Brasil. "Isso nunca aconteceu: o serviço público amadurecer e devolver à população aquilo que ela ajudou a construir. É uma mudança grande de postura em relação às concessões."
"Agora a universidade é de vocês", afirmou Haddad, ressaltando que o Congresso Nacional já aprovou a abertura de vagas para os cargos de professor e técnicos-administrativos que trabalharão nos campi. "Daí só vão faltar os alunos, e metade deles virá de escolas públicas. Vai ser um campus de primeira linha." No entanto, a doação só será concretizada quando a Câmara dos Vereadores aprovar os projetos de lei encaminhados pela prefeitura pedindo a transferência dos terrenos para o Ministério da Educação.A cerimônia realizada no bairro Cidade Líder fez parte das comemorações pelo 459° aniversário de São Paulo, e também foi marcada pela entrega de 84 novas ambulâncias do Serviço Ambulatorial Médico de Urgência (Samu) para atender à população da cidade. Na programação estava ainda o início do processo de doação de dois terrenos municipais ao governo federal para que dê início à construção de um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e de um instituto técnico federal, ambos na zona leste.

Defesa

Além do prefeito de Sâo Paulo, estiveram presentes ao evento a presidenta da República, Dilma Rousseff, e os ministros Alexandre Padilha (Saúde), Aloizio Mercadante (Educação), Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Marta Suplicy (Cultura). Haddad aproveitou a presença de Dilma para defendê-la das críticas que vem recebendo da oposição por reduzir a conta de luz no país. Aliás, começou seu discurso lembrando o pronunciamento da presidenta na última quarta-feira, em que confirmou os cortes.
"Quero cumprimentá-la, porque muita gente duvidou que fosse possível acontecer o inimaginável. Todo mundo sempre ouviu falar de aumento de tarifa de serviço público. Mas a senhora reduziu", frisou Haddad. "Nada mais justo do que devolver ao povo o que o povo construiu com o suor do seu rosto." O prefeito lembrou que o dinheiro gasto pela população com as tarifas elétricas servem para auxiliar o custeio da construção de usinas hidrelétricas. "Agora que os contratos já venceram e que está pago o investimento, vocês vão reaver o dinheiro."
Assim como fez durante seu pronunciamento oficial na tevê, Dilma pediu aos brasileiros que não acreditem nos "pessimistas" que duvidam que o país está crescendo – e crescerá mais. "O Brasil vai crescer e cada vez mais vai garantir emprego e renda para sua população", reforçou, antes de interromper seu discurso por causa do temporal que começava a cair na região. "Abaixamos a conta de luz porque podíamos, e isso vai ser uma coisa boa pro Brasil continuar crescendo."
Antes de ir à zona leste de São Paulo, Dilma Rousseff esteve do outro lado da cidade, no Palácio dos Bandeirantes, onde anunicou junto com o governador do estado, Geraldo Alckmin, a construção do Centro Paralímpico Nacional na região do Ipiranga, zona sul da capital. "Um país como o nosso só terá a sua dimensão projetada e reconhecida, não só por valores econômicos, mas por valor moral, com as pessoas podendo e realizando plenamente suas potencialidades."
A licitação para o complexo paradesportivo deve ser lançada em maio e a inauguração está prevista para 2015. O complexo terá quadras de vôlei e basquete, campo de futebol, tatame de judô e complexo aquático com piscinas olímpicas e semiolímpicas, além de academia para condicionamento físico dos atletas. Também está prevista área de alojamento para até 284 pessoas, em quartos individuais e coletivos.
Fonte: Rede Brasil Atual - http://migre.me/d0DaP

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Por que o PT ganhou todas as eleições nos últimos 10 anos


Uma comparação simples entre os governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Lula/Dilma Rousseff (PT), em torno de uma dúzia ou pouco mais de pontos - não precisa mais que isto - mostra o quanto é diferente o jeito de governar dos tucanos e dos petistas. A comparação em cima dos resultados obtidos por um e por outro prova, também, o quanto é sem sentido e se dá em cima de razões meramente políticas a insistência dos tucanos em dizer que os governos Lula, principalmente no campo econômico, foram continuidade dos dois mandatos do presidente FHC. 

1) Taxa de inflação (IPCA):
FHC (1995-2002) - 100,6;
Lula (2003-2010) - 50,3%;

2) Taxa de Desemprego (IBGE):
FHC (Dezembro de 2002) - 10,5%;
Dilma (Dezenbro de 2011) - 4,7%;

3) Taxa Selic (Banco Central):
FHC (Dezembro de 2002) - 25% a.a.;
Dilma (Agosto de 2012) - 7,5% a.a.;

4) Salário Mínimo (IBGE):
FHC (Dezembro de 2002) - R$ 200 (US$ 56);
Dilma (Agosto de 2012) - R$ 622 (US$ 306);

5) Investimentos Públicos (Banco Central):
FHC (2002) - 1,5% do PIB;
Lula (2010) - 2,9% do PIB;

6) Dívida Pública Líquida (Banco Central):
FHC (Dezembro de 2002) - 51,5% do PIB;
Dilma (Julho de 2012) - 34,9% do PIB.

7) Reservas Internacionais Líquidas (Banco Central):
FHC (Dezembro de 2002) - US$ 16 bilhões;
Dilma (Agosto de 2012) - US$ 372 bilhões;

8) PIB (Banco Central):
FHC (2002) - US$ 459 bilhões (2º da América Latina e 15º do mundo);
Dilma (2012) - US$ 2,4 Trilhões (1º da América Latina, 2º das Américas e 6º do mundo); 

9) Exportações (Banco Central):
FHC (2002) - US$ 60 bilhões;
Dilma (2012) - US$ 256 bilhões;

10) Empregos Formais (Caged-Ministério do Trabalho):
FHC (1995-2002) - 5 milhões;
Lula-Dilma (2003-2011) - 17 milhões;

11) Escolas Técnicas Federais (MEC):
FHC - 11;
Lula - 224;

12) Universidades Federais (MEC):
FHC - 1;
Lula - 14;

13) ProUni (MEC):
FHC - Não existia;
Lula-Dilma - 1 milhão de estudantes beneficiados;

14) Crescimento Econômico:
FHC (1995-2002) - 2,3% a.a.;
Lula (2003-2010) - 4,6% a.a..

15) Balança Comercial (Banco Central):
FHC (1995-2002) - Déficit de US$ 8,7 bilhões;
Lula-Dilma (2003-2011) - Superávit de US$ 290 bilhões


Fonte: Linha Direta - http://migre.me/cVHB1

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O combate ao crime tem exigido uma ação firme e uma presença forte do governo federal nas regiões de fronteira", afirma Dilma

No programa Café com a Presidenta desta segunda-feira (21), a presidenta Dilma Rousseff falou sobre o Plano Estratégico de Fronteiras e os bons resultados que tem alcançado na prevenção e na repressão ao crime organizado. Para ela, essa “é uma das grandes contribuições que o governo federal dá para a segurança pública no nosso país”.

“Mesmo sendo a área de segurança pública uma responsabilidade constitucional dos estados, o governo federal tem o dever de participar, na sua área de atuação, para a melhoria da segurança pública por meio de programas. Por exemplo: o programa de construção de presídios de segurança máxima, as ações de inteligência levadas a efeito pela Polícia Federal e pelas Forças Armadas, que permitem desmontar as quadrilhas que atuam no Brasil, e a proteção de nossas fronteiras”, acredita Dilma.

Segundo a presidenta, desde o início do plano, há um ano e meio, foram apreendidas 360 toneladas de drogas, 2,2 mil armas, 280 mil munições e 20 toneladas de explosivos. Além de terem sido desarticuladas 65 organizações criminosas, com a prisão de mais de 20 mil pessoas, o que indica, para Dilma, que as ações combinadas das Forças Armadas, como a Operação Ágata, e das Forças de Segurança, como a Operação Sentinela, estão funcionando bem.

“Se essas drogas não tivessem sido apreendidas, teriam sido levadas para as grandes cidades e também para o interior do nosso país, alimentando redes de tráfico de entorpecentes e o crime organizado. (…) Imagine que esse armamento poderia estar hoje nas mãos dos criminosos. É por isso, Luciano, que vamos continuar agindo com muita firmeza para proteger as nossas fronteiras e a população do nosso país”, completa.

@http://www2.planalto.gov.br/imprensa/cafe-com-a-presidenta/programa-de-radio-201ccafe-com-a-presidenta201d-com-a-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-69 e leia na íntegra.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

SP: Dilma anuncia investimentos em habitação, educação e saúde


Dilma Rousseff desembarcará na próxima semana em São Paulo, no aniversário da cidade, 25 de janeiro, para apresentar um pacote de obras e divulgar parcerias com o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT). De acordo com informações do Planalto, a presidenta iniciará parceria que prevê investimentos em habitação, educação e saúde.

A visita é considerada como simbólica pela equipe de Haddad e marcará a entrada de bandeiras da gestão Dilma Rousseff na capital do Estado comandado pelo PSDB há cinco gestões.

Minha Casa Minha Vida

Dilma vai entregar 300 unidades habitacionais do programa federal Minha Casa, Minha Vida, no bairro de Itaquera, na zona leste da capital, área mais populosa da cidade. 

Unifesp

A presidenta vai anunciar também o início das obras para a construção de um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) na zona leste da capital e de um centro do Instituto Federal de Educação, Ensino e Tecnologia na zona noroeste.

Em coletiva à impresa, nesta quinta-feira (17), o prefeito Fernando Haddad reuniu-se com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na sede do governo municipal, para acertar os últimos detalhes antes do anúncio da presidenta. A prefeitura já determinou os terrenos onde as obras serão realizadas.

Dilma falará também da liberação de recursos para a construção de 172 creches na cidade, assim que a prefeitura encontrar os terrenos para as obras.

Gestão Tucana

Após a reunião, o prefeito e o ministro da Educação afirmaramque a administração anterior, de Gilberto Kassab (PSD), poderia ter feito as obras em parceria com o governo federal, mas não quis. "A cidade espera há mais de quatro anos a construção da Unifesp na zona leste. Não estamos fazendo nada além do que já estava programado para acontecer", disse Haddad. "Não estamos pleiteando nada do que já não estivesse reservado [para a prefeitura]", afirmou.

Segundo Mercadante, a gestão Kassab não aceitou os investimentos federais para a construção das 172 creches. "Foram ofertadas, mas não houve nenhuma parceria", disse. Segundo o ministro, União e São Paulo serão referência em parcerias. "Nós faremos uma parceria que vai ser exemplo para outras cidades, de trabalhar juntos, de melhorar a qualidade [do ensino], de expandir a rede e de valorizar a educação". 

Saúde

Nesta semana o secretário municipal, José De Filippi Junior (PT), reuniu-se com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para formatar rum plano de trabalho entre a prefeitura e o governo federal. Na saúde, está prevista a entrega de ambulâncias do Samu, em parceria com o município.

Ainda estão previstas a construção de três hospitais, de 31 unidades da rede Hora Certa e a transformação de 34 postos de saúde já existentes em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), do governo federal.


Fonte: Linha Direta - http://migre.me/cRRTu

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Governo Alckmin ignora discussão pública sobre futuro das cidades


São Paulo – Sem qualquer apoio do governo do estado, ocorre na próxima sexta-feira (18), em São Paulo, a primeira reunião preparatória para a etapa estadual da 5ª Conferência Nacional das Cidades - discussão pública que irá debater os problemas comuns aos municípios brasileiros e propor políticas setoriais para sua resolução. 
A etapa nacional será em Brasília entre os dias 20 e 24 de novembro, com representantes da sociedade e do poder público de todos os estados do país. "As conferências são formatadas para que a sociedade traga suas propostas", definiu àRBA uma fonte do Ministério das Cidades ligada à organização da 5ª Conferência. "É uma maneira de abrir os olhos das administrações municipais, estaduais e federal para as exigências da população."
Normalmente, são os governos, por sua capacidade de articulação, que devem convocar as conferências, em todos os níveis: as discussões municipais costumam ser chamadas pelas prefeituras; as estaduais, pelos governos de estado; e a nacional, pelo federal. 
Contudo, em São Paulo, com a omissão do governo do estado, são as entidades da sociedade  que estão convocando a etapa estadual. Como o Palácio dos Bandeirantes perdeu o prazo – vencido em 10 de outubro – para publicar a convocatória no Diário Oficial, ONGs, sindicatos e movimentos sociais tomaram para si essa tarefa – o que ocorreu em 29 de outubro com uma nota no Diário Oficial do Poder Legislativo.
"Agora estamos num processo de diálogo com o governo, o Ministério das Cidades e as entidades para ver se a administração estadual vai assumir a realização da conferência", explica Nelso Saule Jr., coordenador geral do Instituto Pólis. "Se não, a conferência ficará prejudicada." 
As conferências setoriais – saúde, educação, meio ambiente etc. – ocorriam esparsamente no Brasil desde 1941, mas foram intensificadas a partir de 2003, no primeiro governo Lula. Nestes últimos 10 anos, foram realizadas 89 conferências, envolvendo 40 temas.
Atualmente, funcionam de maneira piramidal: as discussões municipais são compiladas e levadas às conferências estaduais, cujos debates são repassados à etapa nacional, que sistematiza as propostas da sociedade civil, elege prioridades e as apresenta aos governos de todo o país como subsídio para a elaboração de políticas públicas. Em cada uma das etapas são eleitos delegados para a etapa seguinte.
"Em São Paulo existem 645 municípios. É impossível que a sociedade civil, sozinha, organize uma conferência sem o governo do estado", continua Saule Jr. "É preciso ter estrutura para dialogar com as administrações municipais." 
cronograma da 5º Conferência Nacional das Cidades determina que as etapas municipais deverão ocorrer entre os dias 1° de março e 1° de junho. Já as estaduais devem ser realizadas entre 1° de julho e 28 de setembro. "Participei da organização de duas conferências e ainda não tinha visto isso acontecer", comenta a fonte do Ministério das Cidades sobre o caso paulista, ao frisar que não existe nenhuma ilegalidade na ausência governamental. "Sem o governo, a conferência fica meio com a perna quebrada."

Temática

A temática principal da 5ª Conferência será justamente a participação da sociedade na definição de políticas públicas para o desenvolvimento urbano – que compreende as áreas de mobilidade, habitação, transporte, saneamento básico, planejamento etc. 
"A própria conferência é um dos meios de garantir a participação social, mas há outros: desde grupos que levam suas reivindicações diretamente ao poder público e conselhos de desenvolvimento urbano até audiências públicas e contato com parlamentares", diz a representante do Ministério das Cidades. "Não é que tenha havido um déficit de participação nas políticas públicas, mas não é tanto quanto desejável. O setor do desenvolvimento urbano tem tradição de participação popular, mas pode ser mais."
O coordenador do Instituto Pólis concorda. "Só se pode realmente pensar numa mudança de prioridades de políticas para enfrentar os problemas sociais em moradia, acesso a serviços e infraestrutura das cidades numa perspectiva democrática, para que as comunidades possam interferir nos rumos do governo", indica. "Sem governança participativa é muito difícil pensar políticas que venham a mudar a realidade das cidades." 
Em São Paulo, uma das demandas que certamente serão apresentadas ao governo é a criação de um Conselho Estadual das Cidades, onde representantes da sociedade serão eleitos para discutir permanentemente com o poder público a adoção de políticas de desenvolvimento urbano.
Em suas quatro edições anteriores, a Conferência das Cidades serviu para recolher as propostas da sociedade para a formulação de "planos nacionais" nas áreas de habitação social, mobilidade, saneamento básico e resíduos sólidos, por exemplo, que já viraram lei. 
Além da participação, Saule Jr. aponta outro assunto que deve determinar o rumo das discussões na 5ª Conferência: a elaboração de um sistema nacional de desenvolvimento urbano que dê conta de criar mecanismos para planejar as áreas metropolitanas e as aglomerações urbanas regionais. "Os entes federativos que mais têm responsabilidade nesta questão são os governos estaduais."
Procurada pela RBA, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo não retornou os questionamentos da reportagem até o fechamento do texto.
Fonte: Rede Brasil Atual - http://migre.me/cRfot

Obras do PAC deverão ter 100% dos serviços e 80% dos produtos de origem nacional


A presidenta Dilma Rousseff decretou que todos os serviços de mobilidade urbana nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) devem ser nacionais. 

Além disso, pelo menos 80% do valor gasto com produtos manufaturados devem ser empregados em materiais nacionais. O decreto nº 7.888, que trata do assunto, foi publicado na quarta-feira (16) no Diário Oficial da União e está em vigor.

A obrigatoriedade da origem nacional deve estar explicitada nos editais de licitação e contratos de execução das obras do PAC 2. Os produtos manufaturados que integram o decreto são materiais rodantes e sistemas embarcados, sistemas funcionais e de infraestrutura de vias e sistemas auxiliares de plataformas, estações e oficinas. Esses itens serão detalhados em portaria interministerial dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Para o deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA), além de estimular a indústria nacional, a medida também deve ter reflexos na balança de pagamentos do País. “A semelhança do ex-presidente Lula, que estimulou a indústria nacional a produzir plataformas petrolíferas, a presidenta Dilma também tem a consciência de que são necessários novos estímulos para gerar mais empregos e reduzir a remessa de recursos para o exterior, contribuindo assim para o superávit da nossa balança de pagamentos”, afirmou.

Exceção- O decreto prevê, no entanto, que a União e as entidades da administração federal indireta poderão, por ato específico do Ministério do Planejamento, ser poupadas da obrigatoriedade. O descumprimento da legislação pelos estados e municípios poderão levar ao não recebimento das parcelas previstas e suspensão do saque até a regularização.


Fonte: Linha Direta - http://migre.me/cR8CE

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Governo aperfeiçoa ações nas fronteiras e resultados evoluem


O governo divulgou no fim de 2012 o balanço de um ano e cinco meses do Plano Estratégico de Fronteiras, lançado em junho de 2011. A avaliação positiva do governo destaca ações das operações “Sentinela” e “Ágata”. A primeira é coordenada pelo Ministério da Justiça, e a segunda, pelo Ministério da Defesa.

A operação Sentinela desarticulou 42 organizações criminosas transnacionais, prendeu 20 mil pessoas e apreendeu 310 toneladas de maconha e 40 toneladas de cocaína. A quantidade de drogas apreendidas foi 330% maior, se comparada com período equivalente, entre janeiro de 2010 e maio de 2011.

Para o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), “os números mostram que as ações nas fronteiras evoluíram muito e estão muito mais aperfeiçoadas que antes”. A Operação Sentinela também apreendeu 2.235 armas, 7.500 veículos, R$ 10 milhões oriundos de atividade ilícita e quase 2 milhões de medicamentos falsificados ou de venda proibida no Brasil.

Já a operação Ágata apresentou o seguinte resultado: 319 mil veículos vistoriados, 222 aviões inspecionados e 5.600 embarcações fiscalizadas, das quais 498 foram apreendidas. Também na operação Ágata, quatro pistas clandestinas de pouso foram destruídas e 19 mil quilos de explosivos e 11 mil quilos de entorpecentes foram apreendidos.

Zarattini lembrou também que “o governo iniciou o processo do Sisfron [Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras], que em dois anos permitira o acesso a dados muito mais evoluídos e com resultados muito mais eficazes.” O sistema é uma importante iniciativa adotada pelo Ministério da Defesa para monitorar e aumentar a presença do Estado brasileiro nas fronteiras brasileiras.

Entre os investimentos previstos para este ano dentro do Plano Estratégico de Fronteiras, estão a compra de equipamentos de comunicação, viaturas, lanchas, coletes à prova de balas e a construção de residências funcionais para policiais federais.

Dimensões – O Brasil possui 16.886 quilômetros de fronteiras com dez países, ao longo de 11 estados e 588 municípios. Em função dessas dimensões, os diversos problemas constatados, como contrabando, tráfico de drogas e de armas, roubo de cargas e de veículos e crimes ambientais, adquirem maior relevância.

O deputado Zarattini enfatiza que, infelizmente, o problema de segurança não está só nas fronteiras. “Alguns governos de estado, como o de São Paulo, preferem reprimir a população a, de fato, combater a criminalidade” constatou.


Fonte: Linha Direta - http://migre.me/cP5pN

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Dilma sanciona lei que reduz conta de luz em 20%


 A presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que prorroga as concessões de geração de energia elétrica e reduz encargos setoriais de forma a oferecer tarifas menores ao consumidor. A redução do valor das contas de luz será de 20%, em média, segundo cálculos do governo.
De acordo com a Lei 12.783, de 11 de janeiro de 2013, publicada hoje (14) no Diário Oficial da União, as concessões de geração de energia elétrica poderão ser prorrogadas uma única vez, pelo prazo de até 30 anos, de forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação e a tarifa mais baixa.
Para terem o contrato de geração renovado, as concessionárias devem atender a requisitos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em relação a tarifas e qualidade do serviço. A agência também disciplinará o repasse, para a tarifa final paga pelo consumidor, de investimentos necessários para manter a qualidade e continuidade da prestação do serviço pelas usinas hidrelétricas.
A lei deixa claro que a prorrogação das concessões de energia elétrica “será feita a título
oneroso, sendo o pagamento pelo uso do bem público revertido em favor da modicidade tarifária, conforme regulamento do poder concedente”.
De forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação do serviço e a segurança do sistema, a lei também autoriza a prorrogação, pelo prazo de até 20 anos, das concessões de geração de energia termelétrica. O pedido de prorrogação deve ser feito pela concessionária com antecedência de 24 meses do fim do contrato ou outorga.
Fonte: Rede Brasil Atual - http://migre.me/cO7fO

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

No ritmo atual, SP levaria 172 anos para ter metrô como o de Londres


O cálculo foi feito pela BBC Brasil com base nos dados de extensão atual dos sistemas e dos anos de existência de cada um. O sistema da capital paulista, inaugurado em 1974, tem hoje 74,3 quilômetros de extensão - numa média de expansão de 1,91 quilômetro por ano. O metrô de Londres, em operação desde janeiro de 1863, tem uma expansão média de 2,68 quilômetros por ano.
Se esse ritmo de expansão do metrô paulistano fosse mantido ao longo de 150 anos a partir de sua inauguração, a rede chegaria a uma extensão total de 286 quilômetros, ou 71% da extensão atingida pelo metrô londrino no mesmo período de tempo.
A maioria dos outros sistemas de metrô brasileiros tem um quadro ainda pior do que o de São Paulo.
O único sistema com ritmo médio de expansão mais acelerado do que o de Londres é o de Brasília, inaugurado em 2001 e que conta atualmente com 42,4 quilômetros de extensão. Nesse período, o metrô se expandiu a um ritmo de 3,53 quilômetros por ano e precisaria de apenas mais 102 anos para chegar aos 402 quilômetros atuais do metrô de Londres.
Segundo os cálculos feitos pela BBC Brasil, o metrô do Rio de Janeiro precisaria de mais 300 anos para chegar à extensão atual do metrô de Londres, o de Recife precisaria de 257 anos, o de Porto Alegre, 305 anos, o de Belo Horizonte, 358 anos, e o de Teresina, 641 anos.

Questões técnicas


A comparação não levou em consideração o tempo de construção dos sistemas antes da inauguração - o de Brasília, por exemplo, ficou em obras por nove anos antes da abertura ao público e teve sua inauguração prevista adiada várias vezes.
Também não foram consideradas outras questões técnicas como a dificuldade de construção em cada terreno, exigências legais e ambientais de cada local que podem atrasar ou acelerar as obras e as realidades de cada cidade em relação a população, área e necessidades de transporte.
Os dados comparados pela BBC Brasil indicam ainda uma diferença no ritmo de expansão se for considerado o número de estações abertas desde a inauguração da rede. O metrô de Londres tem um total de 270 estações - uma média de 1,8 estação aberta por ano de existência.
O metrô de São Paulo, com 64 estações, teve 1,64 estação aberta a cada ano - o segundo maior ritmo de abertura de estações entre os metrôs brasileiros, atrás somente do de Brasília, com duas estações aberta por ano de existência.
O metrô do Rio de Janeiro abriu em média 1,03 estação por ano, o de Recife abriu 1 estação por ano, o de Porto Alegre 0,71 estação por ano, o de Belo Horizonte abriu 0,70 estação por ano e o de Teresina, que tem apenas nove estações, abriu 0,38 estação a cada ano de existência.

Comparação global


O mau desempenho do desenvolvimento dos sistemas de metrô brasileiros fica ainda mais evidente quando eles são comparados em uma lista de todas as redes de metrô em funcionamento no mundo. Para a comparação, foram descartados os sistemas inaugurados há menos de dez anos, para reduzir os riscos de desvios estatísticos.
A lista compilada pela BBC Brasil indica que o metrô de Xangai, na China, inaugurado em 1995, é o que tem o maior ritmo de expansão média do mundo, com 24,3 quilômetros e 16,2 estações inaugurados a cada ano.
O sistema de Xangai, com 437 quilômetros de extensão, já ultrapassou a extensão do metrô de Londres e levou apenas 16,6 anos desde sua abertura para atingir o tamanho da rede da capital britânica.
Inaugurado em 2002, o metrô da capital da Índia, Nova Déli, tem a segunda maior média de expansão mundial, com uma média de 17,6 quilômetros abertos por ano. Em menos de 11 anos, o metrô de Nova Déli já tem mais que o dobro da extensão do metrô de São Paulo, com 193 quilômetros de linhas no total.
O metrô de Seul, na Coreia do Sul, foi inaugurado no mesmo ano que o de São Paulo - 1974 -, mas sua expansão média em seus quase 39 anos de existência é a terceira maior do mundo, com 14,33 quilômetros abertos a cada ano. Com isso, a cidade tem hoje a maior rede do mundo, com 558,9 quilômetros de extensão.
Em seu ritmo médio de expansão desde a inauguração, o metrô de São Paulo ainda precisaria de mais 254 anos para chegar à extensão atingida pelo metrô de Seul em menos de quatro décadas. Mesmo a rede de Brasília, que tem a maior média de expansão entre os sistemas brasileiros, precisaria ainda de mais 146 anos para se igualar à rede atual da capital sul-coreana.
Entre os sistemas de metrô em países latino-americanos, o da Cidade do México, inaugurado em 1969, é o de maior extensão, com 226 quilômetros de linhas no total e o décimo maior ritmo de expansão do mundo, com 5,14 quilômetros a mais em média por ano.
Mas a comparação indica ainda que a expansão das redes de metrô é irregular. O sistema mais antigo da América Latina, em Buenos Aires, que completa neste ano seu centenário, tem hoje apenas 48,5 quilômetros de extensão, com um ritmo de expansão médio de 0,68 quilômetro por ano.
Fonte: BBC Brasil - http://migre.me/cLtmW

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Pesquisa mostra que 21% das empresas globais pretende investir no Brasil


O Brasil vai permanecer como importante foco de atração para o investimento estrangeiro nos próximos 12 meses. Pelo menos 21% das companhias globais planejam investir em diferentes áreas da economia brasileira. Os mais interessados em ampliar a presença no país são os espanhóis, os americanos e os argentinos, segundo o Relatório Internacional de Negócios 2012 (IBR, na sigla em inglês), divulgado pela empresa global de consultoria Grant Thornton.

O relatório mostra que os países emergentes continuam no topo da lista de preferências dos grandes conglomerados internacionais na hora de elaborar a estratégia de investimentos. Com os problemas econômicos enfrentados pela Europa, Estados Unidos e Japão, os emergentes, mesmo não deixando de sofrer o impacto da crise nos países desenvolvidos, ainda aparecem como melhor alternativa.

De acordo com as empresas ouvidas pela pesquisa feita entre março e setembro do ano passado – mais de 6 mil de todos os setores industriais – 57% planejam investir em pelo menos um das cinco principais economias emergentes (China Índia, Brasil, Rússia e México).

A China, sozinha, será o destino de recursos de 31% das empresas. No conjunto da Europa Ocidental, são 38% os interessados. Nos Estados Unidos e no Canadá, combinados, 33%.

Paulo Sergio Dortas, sócio-diretor da Grant Thornton do Brasil, onde foram entrevistados cerca de 300 empresários, “o atual nível de interesse dos investidores no Brasil é um dado positivo, mas a situação não pode ser considerada confortável, por causa do baixo crescimento do PIB no terceiro trimestre das projeções de inflação em alta”.

Segundo Dortas, chama atenção a “forte concorrência” que o Brasil começa a sofrer, como ponto de atração de investimentos, de outros países latino-americanos, como México, Peru e Chile, que, segundo ele, apresentam atualmente uma economia mais equilibrada.

“Dependendo da evolução dos indicadores econômicos brasileiros nos próximos meses, poderemos ver alterações nas intenções de investimento das empresas globais nos próximos estudos”, prevê Dortas.

Na pesquisa, o Brasil se destacou como polo de intenções de ampliação de investimentos devido às obras de infraestrutura, em função da Copa do Mundo de futebol, em 2014, e dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, da exploração de petróleo na camada do pré-sal e do crescimento da capacidade de consumo da nova classe média brasileira. “São os setores que podem se beneficiar desses três fatores os mais interessados em investir no país no próximo período”, diz o diretor da Grant Thorton.

Se as empresas, em nível global, apostam na estratégia de levar seus investimentos para os emergentes no futuro próximo, a confiança demonstrada internamente pelos empresários desses países no próprio negócio se mostra ainda mais forte. Segundo o relatório, 34% das empresas das principais economias emergentes (Brasil, China, Índia, Rússia e México) se mostram otimistas em relação aos negócios nos próximos 12 meses, enquanto nos países definidos como “maduros” (França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos), apenas 3% demonstram a mesma confiança.

Nos países emergentes, 79% das empresas projetam faturar mais nos próximos 12 meses e 68% acreditam que os lucros também serão maiores. Esses números são bem mais modestos entre os empresários “maduros”: 35% e 19%, respectivamente. O que ajuda a explicar por que, na lista dos dez países mais otimistas, de acordo com o relatório da Grant Thorton, oito sejam emergentes, entre eles o Peru (91% das empresas projetam resultados melhores no próximo período), Chile e México (78% nos dois países), Índia (68%) e Brasil (66%).

Também como parte do relatório global, a consultoria divulgou o Índice de Oportunidades nos Mercados Emergentes, ranking das 27 maiores economias emergentes, de acordo com o potencial de atração de investimentos. O ranking leva em consideração indicadores como tamanho da economia, população, riqueza, envolvimento no comércio global, perspectivas de crescimento e níveis de desenvolvimento.

No índice, a China permanece na liderança, devidos às taxas de crescimento e ao grande mercado consumidor. A Índia, que aparece em segundo, se beneficia das projeções de forte crescimento no médio prazo, além de, assim como a China, contar com grande população, potencial mercado para o futuro. A Rússia aparece em terceiro lugar, destacando-se pelo elevado PIB per capita e pelas exportações, principalmente de commodities.

O Brasil subiu uma posição em relação ao índice de 2010, passando o México e assumindo a quarta posição, graças ao forte crescimento do PIB registrado em 2010 e 2011. Turquia e Indonésia, completam a relação dos sete primeiros, que segundo informa a pesquisa, deverão responder por 45% do crescimento global nos próximos cinco anos.


Fonte: Linha Direta PT - http://www.pt-sp.org.br/noticia/p/?id=22421

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Onda alarmista sobre risco de apagão é estúpida, política e oportunista


Vejo nesses jornalões uma campanha de estupidez sobre o assunto. Falam em apagão (há quem já faça as contas sobre o impacto do apagão no PIB, em puro clima de torcida), em racionamento, em aumento na conta de luz, em riscos de inadimplência...

Não faz sentido. A imprensa faz questão de esconder as informações verdadeiras. Elas ficam lá no pé da página ou dentro de algum texto secundário. Ou nem sequer são mencionadas.

Eis os fatos: o que estamos vivendo é mais uma época de redução da capacidade dos reservatórios, quando o sistema térmico é acionado. Não há problemas de geração e ou transmissão como em 2001. O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, é bastante claro: apesar dos baixos níveis dos reservatórios, o sistema hidrotérmico brasileiro está equilibrado. "Em 2001, o problema era a falta de usinas, e hoje não temos esse problema."

E mais: o Brasil ainda pode contar, no curto prazo, com mais mil megawatts de capacidade instalada em térmicas que podem ser acionadas emergencialmente.

Além disso, nunca se investiu tanto em geração de energia. Temos três grandes hidrelétricas sendo construídas (Jirau, Santo Antonio e Belo Monte). Jirau entrará em funcionamento logo, além de dezenas de outras. Fora o fator térmico já citado, há investimentos massivos em linhas de transmissão e novas energias – eólica, solar e biomassa.

Assim, apesar do problema real, que é o baixíssimo índice pluviométrico no país todo com os reservatórios em baixa, não há como se falar em apagão.

Há de tudo na campanha de alarde; sabotagem pura e simples contra o país. São oportunistas e especuladores ganhando na Bolsa. São os eternos pescadores em águas turvas, sempre esperando o pior para se beneficiar na política e nos negócios.

Essa ação orquestrada sobre o apagão vem na esteira do terrorismo fiscal tão bem analisado na coluna de hoje de Luis Nassif (clique aqui para ler). Não é à toa que todo esse alarmismo fez subir as taxas dos contratos futuros de juros em todos os vencimentos ontem. Esse é o objetivo dos oportunistas.

Sem se esquecer da articulação em nível internacional do tucanato e dos donos da mídia para induzir a imprensa de alguns países a vender o Brasil como uma nação prestes a entrar em crise. Tudo pelo rentismo e pela disputa presidencial de 2014.


Fonte: Linha Direta PT - http://migre.me/cJtxH

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Empresários aprovam medidas do governo


Por Demarchi
Do iG
Para a maior parte dos executivos ouvidos no fim do ano, medidas do governo pecam mais pelo modo pelo qual são implantadas do que por seus efeitos.
Cristiane Barbieri - iG São Paulo
Economistas e o mercado financeiro, de modo geral, têm reclamado da mão intervencionista do governo Dilma. Seja ao não autorizar o aumento dos combustíveis que reflete no preço das ações da Petrobras, seja forçando os bancos a baixar juros ou a redução na conta de luz, por meio da MP 579, e na consequente queda das ações das elétricas.
As críticas, no entanto, não são unanimidade. Empresários ouvidos pelo iG no fim do ano  acreditam que elas são mais positivas do que negativas e estimularão a economia no longo prazo. “O governo fez um bom papel [em 2012], fez a parte dele", diz Marco Stefanini, presidente da empresa de tecnologia da informação Stefanini, que faturou quase R$ 2 bilhões em 2012 . "É a primeira vez que vejo um governo brasileiro trabalhando na redução de impostos e do Custo Brasil”. 
A área em que Stefanini atua foi beneficiada pela desoneração em folha, mas ele afirma que, em sua empresa, particularmente, não houve impacto positivo. Na desoneração em folha, em vez de a empresa recolher os 20% de INSS sobre o salário de seus empregados, é descontado 2% do faturamento. Como a receita de sua empresa é muito alta - quase R$ 2 bilhões - o benefício não foi percebido.
Na mesma linha, Reinaldo Garcia, presidente executivo da GE para a América Latina, as mudanças foram como uma moeda com um lado negativo – que diz respeito ao modo como foram implantadas – e outro positivo, de redução de custos. “O bom é que acredito que o lado negativo é passageiro e que as boas consequências de algumas das medidas adotadas serão duradouras e benéficas”, afirma Garcia.
Apesar de o PIB brasileiro ter crescido em torno de 1% em 2012, a GE cresceu dois dígitos no ano. Seu faturamento em 2011 no País tinha sido de US$ 3,7 bilhões e, em algumas áreas, como conversão de energia, a carteira de pedidos foi multiplicada por dez. "A área de infraestrutura em que trabalhamos é a bola da vez dos investimentos", diz Garcia.Também para Antonio Fay, presidente da Brasil Foods, as medidas terão efeito positivo no decorrer do próximo ano e elas deveriam se espalhar em todos os setores da economia. 
Nem todos os empresários, porém, têm a mesma percepção. "É sempre muito ruim ter um governo que intervém na economia", afirma Sergio Habib, presidente da JAC Motors. "Da mesma maneira que ele intervém para reduzir a conta de luz (e eu não tenho empresa de energia elétrica) e que fala que banco tem de reduzir taxa de juros porque está ganhando muito dinheiro (e eu não tenho banco), eles vão chegar para mim e falar que o carro está muito caro e que tem de taxar preço, vão falar para os hotéis no Rio que tem de baixar as tarifas, vão falar que a carne está muito cara e tem de baixar o preço da carne e daqui a pouco vão botar a polícia atrás de boi  no pasto."
Habib afirma que ficou assustado quando Dilma afirmou que os banqueiros estavam ganhando muito dinheiro no Brasil porque as medidas de controle podem chegar a quaisquer outras áreas. "É por isso que o investimento diminui: o espírito animal do empresário está todo escondidinho em casa", diz ele. "Como é que você vai investir quando chega alguém ameaçando que você tem de ganhar menos dinheiro?"
Por vender carros importados, a JAC teve estipulada uma cota de 25 mil carros para serem vendidos com imposto menor, em 2013. "Só vamos vender o que nossa competência permitir a partir de 2015", afirma. Para ele, porém, é importante ter regras definidas, como aconteceu com o InovarAuto e decididas em consenso. 
Fonte: Luiz Nassif Online - http://migre.me/cIJXk


Presidente da CPFL não vê risco de racionamento de energia


O presidente do grupo CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, não vê risco de racionamento de energia em 2013 em função do baixo nível dos reservatórios de água das usinas hidrelétricas. “Não há risco, neste momento, de racionamento”, disse o executivo ao chegar ao Ministério da Fazenda, onde tem reunião com o ministro interino Nelson Barbosa, para tratar da aquisição dos ativos do Grupo Rede.
Ferreira lembrou que a geração térmica atual, que vem compensando a baixa geração hidrelétrica, é quase quatro vezes maior do que a existente quando o país passou por seu último racionamento de energia. “Temos que reconhecer que o sistema hoje é muito mais robusto do que no passado”, disse.
Segundo ele, “não há razão para pânico neste momento”, com todas as térmicas despachadas e o país entrando no período de chuvas, que se prolonga até abril. Ferreira Júnior lembrou que as usinas térmicas foram feitas exatamente para fazer frente aos períodos de baixo índice de chuvas. “Elas fazem a suplementação da geração”, disse.
Ainda de acordo com o executivo, o governo, com todos os instrumentos que tem, e o principal deles são as térmicas, está promovendo o despacho de energia para que não haja problemas de apagão ou racionamento. “Está funcionando exatamente como o previsto.”
Sobre a aquisição dos ativos do Grupo Rede, o executivo disse que veio mostrar a Nelson Barbosa o cronograma desse processo. CPFL e Equatorial Energia fizeram uma proposta de compra no fim do ano passado pela empresa que passou por intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O plano de recuperação judicial foi aprovado também no fim de 2012 e, segundo o executivo, será apresentado aos credores, que terão até 120 dias para apreciar. Ferreira Júnior, no entanto, disse querer fazer todo esse processo o mais rapidamente possível. O executivo não revelou, no entanto, quanto será oferecido aos credores da empresa.
Fonte: Valor Econômico - http://migre.me/cIA05

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Fracasso do tucanato torna-se ostensivo. Fatos estão na mídia


A agenda da série de fracassos do governo tucano paulista nas áreas da segurança pública, transportes e educação é cada vez mais ostensiva. Esta tudo na própria mídia. Por mais que ela tente minimizar e dar pouco destaque às tragédias representadas pela administração do tucanato. São fatos.

O ano muda e nada de se resolve. Os apagões tucanos continuam nas áreas de segurança pública, educação, transportes de massa.... Estamos em 2013 e parece tudo igual a 2012, a 2011... Aos últimos 20 anos em que o PSDB está à frente do governo do Estado. Geraldo Alckmin, por exemplo, é governador pela 3ª vez.

A 1ª chacina do ano no Estado, registrada na noite da última 6ª feira, deixou sete mortos e dois feridos em um bar no Campo Limpo, Zona Sul da Capital. Os 14 encapuzados que estavam em três carros e fizeram a matança desceram gritando "polícia, polícia". Entre as vítimas, Laércio de Souza Grimas, o DJ Lah, do grupo de rap Conexão do Morro. Parceiro de Mano Brown, ele desenvolvia um trabalho social junto a crianças carentes. As letras das composições do DJ Lah falam do cotidiano de violência da periferia de São Paulo.

Alckmin: "Tudo vai ser investigado com rigor e profundidade..."

Na manhã do sábado, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou que, entre as vítimas da chacina, estava uma pessoa que teria testemunhado outro crime na região, o assassinato do servente Paulo Batista do Nascimento, cometido por PMs há dois meses. Ela teria participado da gravação de imagens que foram exibidas pelo “Fantástico”. A divulgação das imagens levou à prisão de cinco PMs.

No fim da tarde do sábado, a SSP-SP voltou atrás. Divulgou nota informando não haver indícios de que DJ Lah teria mesmo participado das gravações. Mas o delegado geral da Polícia Civil, Luiz Maurício Souza Blazeck, afirmou não descartar a ligação entre a chacina e a morte do servente, uma vez que os crimes envolvem a mesma comunidade.

Já o governador Geraldo Alckmin se repetiu - sua fala exibida agora, poderia ser tanto a fala deste sábado, quanto a de qualquer outro dia desde 03 de junho pp quando recrudesceu a escalada da violência no Estado. "Tudo vai ser investigado com profundidade e rigor até prendermos os criminosos. A polícia está trabalhando com vários indícios", prometeu, de novo, o governador.

Fim dos BOs que escondem execuções sumárias

Desde as vésperas do 2º semestre de 2012, São Paulo enfrenta a intensificação da criminalidade. De janeiro ao fim de novembro do ano passado, a capital somava 1.327 homicídios, 24,13% a mais do que o registrado em todo o ano de 2011 (1.069). No Estado, em 2011, 4.403 pessoas foram vítimas de homicídio. Em 2012, sem contar dezembro, foram 4.644, uma alta de 5,47%.

No mês passado, o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, recomendou a extinção de termos como “autos de resistência” e “resistência seguida de morte” nos boletins de ocorrência referentes a mortes em confrontos com a polícia. O Conselho suspeita que o uso desses termos em boletins de ocorrência (BOs) escondem, ou camuflam execuções sumárias feitas pela polícia.

O Estado de São Paulo registrou, de janeiro a setembro de 2012, um total de 372 mortos em supostos confrontos com a polícia. No mesmo período, 96 PMs morreram. Balanço divulgado pelo Estadão neste domingo (ontem) mostra que no ano passado a PM matou uma pessoa a cada 16 horas, mais do que em 2006, quando ocorreram os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC), o confronto em que a organização criminosa derrotou a polícia e parou o Estado por dois dias naquele ano.


Fonte: Linha Direta PT - http://migre.me/cHJPL

Dilma: Precisamos mais do que nunca investir em aeroportos



A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira em seu programa semanal de rádio que o governo precisa investir “mais do que nunca” no setor aeroportuário, com a finalidade de atender à demanda de passageiros, que, segundo ela, mais que dobrou nos últimos dez anos.

“Com o aumento da renda da população nos últimos anos, cada vez mais brasileiros estão viajando de avião, para conhecer o Brasil, para fazer negócios, também para visitar a família e também para passear no exterior”, afirmou Dilma. “Precisamos, mais do que nunca, investir na ampliação e na modernização de nossos aeroportos para oferecer um serviço de qualidade”, disse a presidente ao comentar os anúncios feitos pelo governo para o setor aeroportuário em dezembro.
Durante o programa semanal “Café com a Presidenta”, Dilma citou a necessidade de desenvolvimento da aviação regional - um dos principais eixos do Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos, lançado em 20 de dezembro; e a parceria entre setor público e privado na concessão de grandes aeroportos à iniciativa privada.
Ao comentar o anúncio feito em dezembro da concessão de Galeão (RJ) e Confins (MG), cujos leilões ocorrerão neste ano, Dilma disse querer atrair “os operadores  dos maiores aeroportos do mundo” para administrá-los. “Vamos exigir que as empresas que irão disputar a concessão tenham experiência de gestão em grandes aeroportos”, disse a presidente.
Dilma disse ainda que que os aeroportos brasileiros serão um excelente negócio. "Nós vamos, no Brasil, continuar gerando oportunidades de investimento, emprego e renda. E, assim, nós vamos ter uma população que, cada vez mais, vai consumir (...) E, por isso, cada vez mais nós teremos uma demanda por aeroportos”, afirmou.

Fonte: Valor Econômico - http://migre.me/cHAcJ

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Haddad: "Principal desafio é o enfrentamento da miséria extrema em São Paulo"


Fernando Haddad foi empossado nesta terça-feira (1º) prefeito de São Paulo, durante cerimônia realizada na Câmara Municipal, e em evento na sede da Prefeitura recebeu de Gilberto Kassab o cargo de gestor do município. Haddad discursou em cerimônia que teve a participação do governador Geraldo Alckmin, ministros e parlamentares, além de lideranças da sociedade civil. Para o novo prefeito, o principal desafio da administração que começa hoje é o enfrentamento da miséria.

“Eu penso que todos que me acompanham sabem que não é mais possível conviver mais com tanta desigualdade, tanto descaso, tantas mazelas”, discursou o novo prefeito.

Em seu discurso, o prefeito lembrou da importância de cultivar a solidariedade na cidade e evitar a tendência de ver a metrópole como um espaço de egoísmo ou projetos individuais. Ele citou a manifestação popular e apartidária “Existe amor em São Paulo”, que foi um esforço coletivo em busca de um ambiente melhor, mais generoso e respeitoso.

“Sou daqueles que acreditam não apenas que haja amor em São Paulo, eu acredito que esse amor está pronto para se manifestar com cada vez mais força, com cada vez mais presença na nossa cidade”, disse Haddad.

O prefeito falou da importância de investir na cidade para reduzir desigualdades. Para isso, a Prefeitura não abrirá mão de parcerias com o setor privado e com os governos federal e estadual.

“A democracia brasileira já amadureceu suficientemente para nós sabermos a hora de discutirmos divergências e hora de somarmos forças no proveito da cidade, do Estado e da nação. O pacto federativo precisa ser redesenhado, mas a primeira providência é uma mudança de postura da classe política em relação a ela mesma”, disse Haddad.

Durante a cerimônia na sede do executivo, no edifício Matarazzo, no vale do Anhangabaú, Haddad assinou o termo de Transmissão de Posse. O evento aconteceu no hall monumental do paço municipal e teve um telão para o público acompanhá-lo em frente à Prefeitura.

Fernando Haddad também destacou o potencial da cidade para enfrentar seus problemas. “São Paulo é, por excelência, produtora de cultura e conhecimento. Somos um centro irradiador de inteligência e criatividade. Com todo este potencial empreendedor, é o momento de resgatar o desenvolvimento humano, econômico e sustentável de nossa cidade, de superar os problemas”, afirmou.

Estiveram na cerimônia de transmissão de cargo o governador Geraldo Alckmin, o ex-governador Cláudio Lembo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, representando o Governo Federal, o deputado estadual Jooji Hatto, representando o presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), desembargador Ivan Santori, e o Arcebispo Metropolitano de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Scherer. Também estava presente o arcebispo metropolitano da Igreja Católica Ortodoxa Antioquina, dom Damaskinos Mansour.

Equipe de governo

O secretariado da gestão de Fernando Haddad é formado por Antonio Donato Madormo (Governo Municipal); Roberto Teixeira Pinto Porto (Segurança Urbana); Nunzio Briguglio Filho (Comunicação); Eliseu Gabriel de Pieri (Trabalho e Empreendedorismo); Marianne Pinotti (Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida); Leonardo Osvaldo Barchini Rosa (Relações Internacionais e Federativas); Francisco Macena da Silva (Coordenação das Subprefeituras); João Luiz Silva Ferreira (Cultura); Fernando de Mello Franco (Desenvolvimento Urbano); Antonio Cesar Russi Calegari (Educação); Celso do Carmo Jatene (Esportes, Lazer e Recreação); Luciana de Toledo Temer Castelo Branco (Assistência e Desenvolvimento Social); Marcos de Barros Cruz (Finanças e Desenvolvimento Econômico); José Floriano de Azevedo Marques Neto (Habitação); Luis Fernando Massoneto (Negócios Jurídicos); Leda Maria Paulani (Planejamento, Orçamento e Gestão); José de Filippi Junior (Saúde); Simão Pedro Chiovetti (Serviços); Jilmar Augustinho Tatto (Transportes); Osvaldo Spuri Junior (Infraestrutura Urbana e Obras); Rogério Sotilli (Direitos Humanos e Cidadania) e Ricardo Teixeira (Verde e Meio Ambiente). Para as secretarias especiais foram designados João Antonio da Silva Filho (Relações Governamentais); José de Paula Neto (Promoção da Igualdade Racial); Denise Mota Dau (Políticas para as mulheres) e Paula Maria Motta Lara (Controle Urbano).

Capital

Fernando Haddad assume a Prefeitura de São Paulo com um orçamento de R$ 42 bilhões para o primeiro ano. O governo terá a responsabilidade de administrar a cidade com a sexta maior população do mundo - 11.379.114 de habitantes, dado da Fundação Seade. A capital paulista retém o 10º maior PIB do mundo – 12,2% da Produção Interna Bruta do Brasil, 36% da estadual.


Fonte: Linha Direta - http://migre.me/cEhQK