quinta-feira, 13 de julho de 2017

Rejeitar a denúncia contra Temer é virar as costas para o povo brasileiro

Ao se pronunciar na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que analisa a admissibilidade da investigação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da denúncia por crime de corrupção passiva contra o governo ilegítimo de Michel Temer, o líder da bancada do Partido dos Trabalhadores, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), rechaçou a tentativa da base governista de desqualificar o posicionamento favorável ao texto do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) que recomenda a admissibilidade da investigação.

“O problema é que não existe uma ‘conspiração asquerosa’, conforme sugerem os governistas. O que existe, na verdade, é uma rejeição ampla, geral e irrestrita ao presidente Temer. Uma rejeição da maioria da população brasileira que vem de todos os extratos sociais e que está quase se tornando unanimidade”, ironizou Zarattini, que usou esse argumento em resposta a um deputado do PMDB que, segundo ele, enviou mensagem de WhatsApp, classificando de conspiração asquerosa as posições contrárias ao ilegítimo.


Analisou o líder petista que essa rejeição é reflexo da política nefasta implementada por esse governo ilegítimo. “É um governo que não tem projeto, que não apresenta nenhum horizonte para o povo brasileiro. É o governo do desemprego e da violência”, afirmou.

“Asqueroso é esse governo que deu um golpe porque a forma como ele age é aquela que está revelada nessa denúncia, que é o estabelecimento de privilégios, que é o estabelecimento da corrupção dentro do Palácio do Planalto. Essa, sim, é a conspiração asquerosa que fez com que trocassem na CCJ os membros e que distribuíssem benesses, emendas e cargos para as bases dos deputados contra os interesses do povo”, reafirmou Zarattini. 

Benildes Rodrigues / Foto: Gustavo Bezerra

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