quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Zarattini condena arrocho de Temer e defende salário mínimo de mil reais

O líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (PT-SP), criticou hoje (31) duramente o governo ilegítimo Michel Temer por reduzir, pela segunda vez, o valor do salário mínimo que passa a vigorar em 2018. Ele anunciou que a Bancada do PT defende um salário mínimo de R$ 1000,00, ante os R$ 965,00 propostos pela equipe econômica de Temer. Desde agosto, Temer diminuiu em R$ 14,00 o valor do salário mínimo para o ano que vem.

Para Zarattini, a redução dos ganhos de 60 milhões de brasileiros que ganham o salário mínimo, além dos aposentados na mesma faixa de renda, mostra a perversidade do atual governo. “É um absurdo, querem jogar nas costas do povo os erros de uma política econômica elitista que só aprofunda a crise”.

Arrocho
– Além do aumento do salário mínimo para R$ 1000,00, o líder propôs a correção da tabela do Imposto de Renda, que não é corrigida desde 2015, prejudicando principalmente a classe média.

“A economia só vai reagir mediante aumento do poder aquisitivo dos trabalhadores e da classe média, não com o arrocho que o governo defende”, explicou o líder. “Sem consumo, não há produção, não há empregos. Precisamos reativar a economia, mas não é com esse modelo ortodoxo do atual governo”.



Zarattini também criticou as duas medidas provisórias editadas na segunda-feira (30) pelo ilegítimo Temer, para terem impacto no Orçamento de 2018­. Segundo o líder, trata-se de um verdadeiro pacote de maldades contra os servidores públicos. Entre as medidas, estão o aumento da contribuição previdenciária do funcionalismo público que ganha mais de R$ 5 mil por mês, de 11% para 14%; e o adiamento do reajuste dos servidores que ganham entre R$ 15 mil e R$ 20 mil, que seria em janeiro do ano que vem, para janeiro de 2019. “São medidas que devem ser rejeitadas pelo Congresso”, defendeu.

Maldades – O líder petista observou que o governo Temer se especializou em fabricar maldades contra a população brasileira, destruindo direitos históricos em benefício de setores privilegiados da sociedade brasileira, como o sistema financeiro e rentistas, além de grupos estrangeiros. Como exemplo de retrocesso, citou a reforma trabalhista, que entra em vigor no mês de novembro. “Vai levar à redução de salários e à precarização dos postos de trabalho, agravando as dificuldades das pessoas que já sofrem com a crise provocada pelo atual governo”, disse Zarattini.

O líder observou que o País só entrará nos trilhos a partir do momento que tiver um governo eleito, legitimado pelo voto popular. Ele frisou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a corrida presidencial de 2018 em todas as pesquisas eleitorais.

Zarattini acompanhou as caravanas de Lula pelo Nordeste e por Minas Gerais, encerrada na segunda-feira em Belo Horizonte, com a presença de milhares de pessoas. “As caravanas confirmaram que o povo quer Lula de volta, pois ele representa a esperança de dias melhores e melhoria das condições de vida. Lula é o líder que garante a dignidade do povo brasileiro, de um Brasil com progresso, desenvolvimento e respeito ao povo”.

PT na Câmara

Foto: GustavoBezerra/PTnaCâmara

Nenhum comentário:

Postar um comentário