quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Deputados e trabalhadores fazem ato em defesa do Brasil e do patrimônio brasileiro

O Brasil não está à venda! Esse foi o recado de centenas de manifestantes que protestaram nesta quarta-feira (13), na Câmara dos Deputados, contra a sanha entreguista do governo ilegítimo de Michel Temer. Durante o ato de protesto, parlamentares, representantes de sindicatos, de federações, de centrais sindicais e trabalhadores em geral repudiaram a tentativa ilegítima de o governo sucatear o patrimônio e as riquezas que pertencem a todos os cidadãos brasileiros.

Sem limite algum, o governo Temer – que chegou ao poder por um golpe – desrespeita a Constituição Cidadã de 1988, que, logo no primeiro inciso do seu primeiro artigo, elege a soberania como princípio fundamental do Estado democrático de direito. Ao propor a venda de empresas estratégicas e ao abrir as porteiras do Brasil aos interesses internacionais, Michel Temer e todos os que o apoiam revelam que ser golpista é, antes tudo, não ter escrúpulos para rasgar a Constituição.

“O que está em jogo é o destino do Brasil. Temos que escolher se queremos uma Pátria soberana e um Brasil que tenha o rumo do crescimento, do desenvolvimento e da distribuição de renda, ou se queremos ser apenas um país exportador de produtos agrícolas e minerais. E eu tenho certeza de que a maioria do povo brasileiro não quer se tornar subserviente a esses interesses estrangeiros e das elites nacionais. Queremos imediatamente revogar esses projetos e restituir os direitos do povo brasileiro”, discursou o líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), durante o ato.



A manifestação foi organizada pelas Lideranças do PT, PSOL, PCdoB, PDT, Rede e pela Liderança da Minoria na Câmara, além da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional e da Frente Parlamentar em Defesa da Companhia Hidroelétrica do São Francisco. Em conjunto, elas lançaram um manifesto em defesa de todo o patrimônio brasileiro.



“O governo atual amplia insidiosamente as suas iniciativas para desmontar o Estado de direto e de bem-estar social e abre transações tenebrosas para dispor de bens da população como se fossem propriedade do grupo de golpistas que assumiu o poder com Temer. O pacote entreguista inclui empresas como os Correios, a Infraero, a Eletrobras (maior companhia de energia do País, essencial para manter a conta de luz acessível ao bolso do povo), a Casa da Moeda do Moeda e a Petrobras”, alertam os signatários do manifesto.

Fotos: Gustavo Bezerra

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