“Me espanta muito a liderança da base do governo ressaltar a carta do Palocci e não falar um pio sobre o afastamento do senador Aécio Neves. Eles querem fazer de conta que não aconteceu nada como Aécio. Ele foi afastado pelo STF e a base governista não toca nesse assunto? Covardes, covardes que não têm coragem de debater o que ocorre no Brasil”, acusou Zarattini.
Defendeu o líder petista que, ao invés da base aliada se preocupar com a “cartinha” do Palocci, deveria se ocupar com fato muito mais grave, que é afastamento do Aécio de suas funções de senador. “Não fiquem aqui festejando a carta do Antonio Palocci. Essa cartinha é um bilhetinho. E o povo brasileiro já sabe o objetivo dele (Palocci), que é entregar o Lula para assim, poder sair da cadeia. Esse é o objetivo”, criticou.
Para Zarattini, o silêncio sobre fatos graves comprovados contra Aécio – “ícone” da mídia golpista que se aliou ao governo ilegítimo de Temer para derrubar a presidenta Dilma Rousseff, legitimamente eleita, demonstra a negação dessa ala que compõe o cenário político brasileiro, de não aceitar e enfrentar a realidade que bate às suas portas: o favoritismo do maior líder político da América Latina, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Eles não querem reconhecer que Lula, apesar de todas as denúncias e acusações infundadas continua crescendo na opinião popular porque o povo já entendeu qual a jogada. O povo brasileiro já entendeu que o objetivo da Lava Lato é o mesmo objetivo dos golpistas: Tirar o Lula da disputa eleitoral. É impedir que se retome o processo de desenvolvimento em nosso País”, alertou.
Carlos Zarattini observou ainda que esses fatos precisam ser debatidos e diluídos pela sociedade. “É lamentável o silêncio da base sobre o afastamento do Aécio Neves. Vamos discutir essas questões que dizem respeito à democracia do nosso País. Nós queremos garantir a democracia”, afirmou.
“Todo nosso esforço para aprovar a Reforma Eleitoral, vai no sentido de garantir eleições democráticas e livres, porque isso está sob ameaça e não podemos aceitá-las. Temos que responder, garantindo o voto direto, que o voto popular seja respeitado e que a gente impeça todo tipo de arbitrariedade que reduz a democracia em nosso País”, concluiu Zarattini.
Benildes Rodrigues / Foto: Gustavo Bezerra
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