sexta-feira, 1 de março de 2013

Dilma: situação é tranquila e cala os que falavam em risco de apagão


Na reunião desta 4ª feira (ontem) com os ministros, empresários e representantes sindicais que compõem o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado "Conselhão", a presidenta Dilma Rousseff aproveitou para reiterar que o Brasil não corre risco de enfrentar racionamento de energia.

A presidenta observou que quem colocou “(esta) expectativa negativa gratuita no país” está agora calado, inclusive porque só neste ano de 2013 serão agregados mais 10 mil megawatts (MW) de energia ao sistema elétrico brasileiro e o país conta ainda com os 14 mil MW das termelétricas.

“Eu repito: não vai haver racionamento de energia. Quem disse isso em dezembro e janeiro, hoje se cala. Eles colocam expectativa negativa gratuita ao país, mas esse país tem segurança energética. Não é admissível que se diga que vai ter racionamento, quando não vai haver. Essa irresponsabilidade afeta a vida das pessoas, das empresas”, assinalou.

História de apagão energético tem a mesma origem de campanha contra Petrobras

Eu achei ótima essa reiteração da presidenta e sua fala deve ser vista, e servir de comparação, principalmente, com relação às críticas agora dirigidas à Petrobras, uma verdadeira campanha contra a empresa. E uma campanha tem a mesma matriz naqueles que apontam como iminente o risco de apagão e/ou racionamento de energia.

Há uma campanha pelo fracasso da Petrobras que esconde as descobertas do pré-sal, o alto índice de sucesso da empresa em 60% dos poços perfurados - o dobro da média internacional -, a entrada em operação de mais plataformas e sondas que permitem um aumento sustentável da produção e do fornecimento de gás nos próximos anos, e que leva à construção e ampliação das refinarias.

Apesar da campanha, temos hoje - e o sucesso da Petrobras é o mais ostensivo sinal disso - um quadro completamente diferente do que existia no final do governo FHC. Ali tínhamos só as térmicas, que não possuíam sequer gás para operar. Um escândalo muito bem escondido pelos tucanos e inclusive pela imprensa.

Já é hora de a Petrobras se defender, mostrar esse quadro existente no final de 2002 (termino dos governos FHC) e a situação que ela vive agora. E de o governo dar uma resposta à altura à campanha movida contra a empresa, que nossos governos do PT resgataram, inclusive, do risco da privatização programada pelo tucanato.


Fonte: Linha Direta - http://migre.me/dtXy0

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