Pela sétima vez este ano uma chacina ocorreu no município de São
Paulo. Na noite da quarta-feira 25, seis pessoas morreram quando
participavam de um jogo de cartas no Jaçanã, bairro da zona norte que
ganhou fama na música Trem das Onze, de Adoniran Barbosa. Outras oito
pessoas, na sequência do ataque, foram baleadas pelo mesmo grupo que
circulava em um carro efetuando os disparos. A munição encontrada nos
locais dos crimes é do mesmo tipo que a usada pela Polícia Militar, de
calibre 40 para pistolas.
Estatísticas divulgas pelo governo paulista na véspera da nova chacina indicaram o crescimento em 22% no número de homicídios na capital no primeiro semestre. Em junho, mês mais violento dos últimos 18 meses, houve média de 14 mortes por tiros a cada dia no Estado. Contra um total de 75 assassinatos na Grande São Paulo registrados no ano passado, apenas em junho, este ano, ocorreram 95 mortes violentas na mesma região.
As autoridades, ainda de maneira velada, estão associando o aumento no número de homicídios a uma guerra em curso entre a PM e o PCC – organização criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital. Oito policiais militares foram mortos em horários de folga este ano. A série de crimes aconteceu depois que um efetivo da PM executou em maio, após troca de tiros, seis suspeitos de pertencerem a esse grupo. Em junho, outros oito suspeitos, na noite de 13 de junho, foram mortos pela PM em locais distintos da periferia da cidade.
Nesta quinta 26, representantes do Ministério Público Federal entrarão na Justiça como uma ação civil pública pela destituição de todo o atual alto comando da Polícia Militar. O argumento principal é o de que está havendo "descontrole". O governador Geraldo Alckmin, antes da divulgação da estatísticas, tentou contemporizar. Para ele, "a tendência" é de redução da violência. Na noite de sábado, o cidadão italiano Tomasso Lotto foi morto após uma tentativa de assalto nos Jardins, bairro nobre da capital. O secretário estadual de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, classificou o crime como "mais um" diante da "escalada de violência em São Paulo".
Como se vê, as autoridades não se entendem entre "tendência" de redução na criminalidade (Alckmin) e "escalada da violência" (Ferreira Pinto). Não há porque não acreditar que a verdadeira projeção é de que crimes como o da madrugada desta quarta 25 continuem acontecendo como se isso fosse o normal da maior cidade do País.
Estatísticas divulgas pelo governo paulista na véspera da nova chacina indicaram o crescimento em 22% no número de homicídios na capital no primeiro semestre. Em junho, mês mais violento dos últimos 18 meses, houve média de 14 mortes por tiros a cada dia no Estado. Contra um total de 75 assassinatos na Grande São Paulo registrados no ano passado, apenas em junho, este ano, ocorreram 95 mortes violentas na mesma região.
As autoridades, ainda de maneira velada, estão associando o aumento no número de homicídios a uma guerra em curso entre a PM e o PCC – organização criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital. Oito policiais militares foram mortos em horários de folga este ano. A série de crimes aconteceu depois que um efetivo da PM executou em maio, após troca de tiros, seis suspeitos de pertencerem a esse grupo. Em junho, outros oito suspeitos, na noite de 13 de junho, foram mortos pela PM em locais distintos da periferia da cidade.
Nesta quinta 26, representantes do Ministério Público Federal entrarão na Justiça como uma ação civil pública pela destituição de todo o atual alto comando da Polícia Militar. O argumento principal é o de que está havendo "descontrole". O governador Geraldo Alckmin, antes da divulgação da estatísticas, tentou contemporizar. Para ele, "a tendência" é de redução da violência. Na noite de sábado, o cidadão italiano Tomasso Lotto foi morto após uma tentativa de assalto nos Jardins, bairro nobre da capital. O secretário estadual de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, classificou o crime como "mais um" diante da "escalada de violência em São Paulo".
Como se vê, as autoridades não se entendem entre "tendência" de redução na criminalidade (Alckmin) e "escalada da violência" (Ferreira Pinto). Não há porque não acreditar que a verdadeira projeção é de que crimes como o da madrugada desta quarta 25 continuem acontecendo como se isso fosse o normal da maior cidade do País.
Fonte: Linha Direta - http://virou.gr/OMaxpx
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