A presidenta Dilma Rousseff afirmou que o governo federal investirá
R$ 2,7 bilhões até 2014 para construir 900 Unidades de Pronto
Atendimento (UPA) em todo o Brasil. Atualmente, 200 UPAs já estão em
funcionamento, atendendo a mais de 2 milhões de pessoas por mês.
"Até
2014, o governo federal vai investir R$ 2,7 bilhões para construir mais
900 Unidades de Pronto Atendimento em parceria com os estados e com as
prefeituras. Nós sabemos que o desafio é imenso, porque quase 140
milhões de brasileiros e brasileiras dependem exclusivamente do Sistema
Único de Saúde, o SUS. E isso significa que o nosso grande desafio é
garantir que esse atendimento seja de qualidade para todos. E, quando eu
digo atendimento, significa ter médicos disponíveis e ter um
atendimento humano e respeitoso", afirmou Dilma.
Criada para dar
um atendimento rápido a quem está com um problema urgente de saúde, a
UPA está preparada para receber desde casos simples, como um paciente
com febre, até casos complexos, como uma pessoa com sintomas de infarto.
Segundo a presidenta, a maior parte dos casos é resolvida na própria
UPA. Porém, em casos mais graves, o paciente é transferido em uma
ambulância do SAMU para um hospital.
"Se o caso for mais grave, o
paciente recebe o socorro necessário na UPA, para depois ser
transportado, com segurança, para um hospital nas ambulâncias do SAMU.
Mas a maioria dos casos é resolvida na própria UPA. Para você ter uma
ideia, de cada cem pessoas que procuram atendimento nas UPAs, apenas
três pessoas precisam ser transferidas para um hospital. As outras 97
resolvem o seu problema lá mesmo e voltam para casa", disse a
presidenta.
De acordo com a presidenta, nas regiões onde já foram
instaladas UPAs, a emergência dos hospitais foi desafogada e conseguiu
dar um atendimento mais eficiente aos pacientes. A presidenta disse
ainda que o governo investirá R$ 3,5 bilhões para construir e equipar
quase 4 mil novas Unidades Básicas de Saúde e reformar e ampliar outras
21 mil em todo o país. Segundo Dilma, a unidades vão complementar o
trabalho das UPAs.
"Às vezes, a pessoa procura a UPA com uma dor
de cabeça forte e descobre que está com pressão alta. O médico da UPA
vai aliviar o sofrimento dela naquele momento, mas, depois, ela vai
precisar continuar o tratamento nas Unidades Básicas de Saúde e não
precisa ir na UPA. Para funcionar bem, um serviço precisa completar o
outro, por isso, além de investir nas UPAs, estamos cuidando também das
Unidades Básicas de Saúde", afirmou Dilma.
Fonte: Jus Brasil - http://virou.gr/LwH0UI
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