Leia… “Em fase `paz e amor`, Serra terceiriza ataques ”
Todo ano elitoral em que José Serra é candidato, é assim. Em toda eleição nós aqui falamos a mesma coisa. José Serra é covarde. Em frente as cameras de TV, Serra dá uma de santo, o homem bom. Por traz, nos bastidores, dá ordens para para atacar, bater, espalhar e-mails apócrifos, como na campanha á presidência…
O pré-candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, José Serra, passou a “terceirizar” para o PSDB a exploração de assuntos polêmicos e que não constam da agenda municipal.
Para evitar nacionalizar a disputa eleitoral deste ano e se poupar, tem se blindado de temas controversos.
A exploração política da greve nas universidades federais, do julgamento do mensalão e da polêmica entre o ex-presidente Lula e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, por exemplo, foi delegada a dirigentes do PSDB e a líderes tucanos no Congresso. Mas o tom dos ataques aos adversários e até as notas divulgadas à imprensa passam pelo crivo da assessoria de comunicação da campanha de José Serra.
O objetivo é acentuar a relação do tucano com temas municipais, já que sua imagem ainda estaria “contaminada” pela disputa nacional de 2010. Também visa a preservar Serra,que ao deixar de ser o emissário dos ataques passaria, então, a candidato “paz e amor”, expressão usada por Lula na campanha de 2002,quando liderava as pesquisas e evitava entrar em confronto com outros candidatos.
Na semana passada,o pré-candidato se manteve longe de polêmicas.
Mas em nome dele o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, o líder do partido no Senado,Álvaro Dias( PR),e o vereador paulistano Floriano Pesaro responsabilizaram o pré- candidato Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação,pela greve das universidades federais, num movimento que teve como origem o QG da campanha serrista. “A gestão dele não o credencia a ser prefeito”, chegou a dizer Guerra.
Há dez dias,tucanos organizaram um ato de desagravo a Mendes, depois que o ministro disse ter sido pressionado por Lula para postergar o julgamento do mensalão. O encontro foi esvaziado após a coordenação da campanha avaliar que, mesmo encabeçado por parlamentares, respingaria em Serra. “Qualquer movimento ligando o candidato a tema nacional tira a legitimidade da candidatura a prefeito.
Cria uma névoa.E é isso que queremos evitar”, disse um tucano.
Para o PT, a nacionalização do debate por tucanos,em nome de Serra, não atrapalha o petista.
“Haddad não tem nada a ver com o mensalão. Sempre esteve distante disso.
Não vai afetar em nada”, avaliou o coordenador da campanha, Antonio Donato. “Já fizeram isso e não deu certo em 2010. Não vai dar de novo.” Segundo o vereador José Américo (PT), em eleições passadas a sigla encomendou pesquisas que detectaram que a pecha do mensalão não teria influência sobre seus candidatos – em 2010, por exemplo, Dilma Rousseff não foi “contaminada” pelo caso.
Fonte: http://virou.gr/MDzg2b
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