Os tucanos resolveram aparecer agora dizendo que o PT finalmente
dobrou-se à prática das privatizações. É muita cara de pau, inclusive do
presidente do PSDB , Sérgio Guerra, fazendo graça ao “cumprimentar a
presidente Dilma por ter aderido ao programa de privatizações, há anos
desenvolvido pelo partido”. Pois o que estamos fazendo é justamente o
trabalho de consertar o que eles fizeram de ruim para o país, inclusive a
venda, a preço de banana, de ativos que pertenciam ao povo brasileiro.
A fala da presidenta é clara neste sentido: “Nós aqui não estamos desfazendo de patrimônio público para acumular caixa ou reduzir dívida. Estamos fazendo parceria para amplia a infraestrutura do país, beneficiar sua população e seu setor privado, saldar uma dívida de décadas de atraso em investimento em logística e, sobretudo, para assegurar o menor custo logístico possível, sem monopólios”.
As concessões e PPPs viabilizam exatamente o que precisamos: investimentos, logística, custos menores, crescimento, mais empregos e mais renda. Uma infraestrutura melhor e mais barata, do século XXI, integrada e pública, sem reservas de mercado e cobrança de pedágios abusivos, sem monopólios ou com custos elevados. Rápida, eficiente e com custos internacionais. O novo modelo não só permite isso, como retoma o papel regulador do Estado, corrigindo os erros e as distorções do modelo tucano.
E mais um esclarecimento: as empresas que receberem as concessões anunciadas nesta 4ª feira pelo governo terão prazo de cinco anos após a assinatura dos contratos – que devem estar assinados até setembro de 2013 - para entregar as rodovias e ferrovias. Segundo o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, os esclarecimentos são necessários porque muitos veículos noticiaram que o investimento seria nos próximos 25 anos, o que gerou confusão.
Dilma, de novo
A presidenta Dilma e o ministro da Fazenda, Mantega, negaram que o Programa de Investimento em Logística: Rodovias e Ferrovias, de concessão de rodovias e ferrovias, anunciado nesta 4ª, seja uma forma de privatização. Segundo a presidenta, essa questão é “absolutamente falsa”.
A presidenta explicou: “Hoje, estou tentando consertar alguns equívocos cometidos na privatização das ferrovias. Estou estruturando um modelo no qual vamos ter o direito de passagem de tantos quantos precisarem transportar sua carga. Na verdade, é o resgate da participação do investimento privado em ferrovias, mas também o fortalecimento das estruturas de investimento e regulação.”
O ministro da Fazenda explicou a diferença do modelo adotado pelo governo ao rebater as críticas de que o setor de infraestrutura estaria passando por um processo de privatização. “Em parceria público-privada, é o setor público que vai fazer os investimentos. Privatização é quando se vende os ativos para o setor privado. Estamos privatizando o quê?”, questionou. No caso da concessão de ferrovias, será adotado o modelo de PPPs.
Ouvido pela presidenta Dilma antes do anúncio do modelo de concessões, que ainda vai incluir portos e aeroportos, o megaempresário Eike Batista avaliou que as comparações com o modelo de privatização não trarão prejuízos aos projetos. "Em uma concessão, o setor privado faz o investimento que é importante, tem o retorno do seu capital investido e depois [a estrutura] volta para o Estado. É um patrimônio do país. Acho que é um modelo muito feliz, que o capital estrangeiro e brasileiro aceita muito bem”, explicou.
Nas próximas semanas, aeroportos e o setor elétrico
Em entrevista após a solenidade de lançamento do Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias, a presidenta Dilma disse que o governo lançará novas concessões de aeroportos nas próximas semanas. O novo pacote de concessões se somará aos contratos já assinados para os aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos, em fevereiro.
E, no próximo mês, virão novas medidas em que estarão incluídas as concessões do setor elétrico, a fim de diminuir o custo da energia.“Até metade de setembro, nós pretendemos lançar tb toda a questão relativa ao custo da energia elétrica. Quando reduz custo, nós estamos dizendo que o Brasil cresça numa taxa elevada por um período longo. Elevada para nós é em torno de 4,5%, 5%”, afirmou. Essa taxa de crescimento, disse, é “fundamental para garantir emprego.
A presidenta insistiu que não faz privatização. Afirmou que os modelos de concessões previstos no programa levarão em conta as características do país, a atratividade para os empresários e também a “eficiência” logística. “Queremos menos custos para quem paga impostos e, claro, que fundamentalmente assegure mais empregos”.
A fala da presidenta é clara neste sentido: “Nós aqui não estamos desfazendo de patrimônio público para acumular caixa ou reduzir dívida. Estamos fazendo parceria para amplia a infraestrutura do país, beneficiar sua população e seu setor privado, saldar uma dívida de décadas de atraso em investimento em logística e, sobretudo, para assegurar o menor custo logístico possível, sem monopólios”.
As concessões e PPPs viabilizam exatamente o que precisamos: investimentos, logística, custos menores, crescimento, mais empregos e mais renda. Uma infraestrutura melhor e mais barata, do século XXI, integrada e pública, sem reservas de mercado e cobrança de pedágios abusivos, sem monopólios ou com custos elevados. Rápida, eficiente e com custos internacionais. O novo modelo não só permite isso, como retoma o papel regulador do Estado, corrigindo os erros e as distorções do modelo tucano.
E mais um esclarecimento: as empresas que receberem as concessões anunciadas nesta 4ª feira pelo governo terão prazo de cinco anos após a assinatura dos contratos – que devem estar assinados até setembro de 2013 - para entregar as rodovias e ferrovias. Segundo o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, os esclarecimentos são necessários porque muitos veículos noticiaram que o investimento seria nos próximos 25 anos, o que gerou confusão.
Dilma, de novo
A presidenta Dilma e o ministro da Fazenda, Mantega, negaram que o Programa de Investimento em Logística: Rodovias e Ferrovias, de concessão de rodovias e ferrovias, anunciado nesta 4ª, seja uma forma de privatização. Segundo a presidenta, essa questão é “absolutamente falsa”.
A presidenta explicou: “Hoje, estou tentando consertar alguns equívocos cometidos na privatização das ferrovias. Estou estruturando um modelo no qual vamos ter o direito de passagem de tantos quantos precisarem transportar sua carga. Na verdade, é o resgate da participação do investimento privado em ferrovias, mas também o fortalecimento das estruturas de investimento e regulação.”
O ministro da Fazenda explicou a diferença do modelo adotado pelo governo ao rebater as críticas de que o setor de infraestrutura estaria passando por um processo de privatização. “Em parceria público-privada, é o setor público que vai fazer os investimentos. Privatização é quando se vende os ativos para o setor privado. Estamos privatizando o quê?”, questionou. No caso da concessão de ferrovias, será adotado o modelo de PPPs.
Ouvido pela presidenta Dilma antes do anúncio do modelo de concessões, que ainda vai incluir portos e aeroportos, o megaempresário Eike Batista avaliou que as comparações com o modelo de privatização não trarão prejuízos aos projetos. "Em uma concessão, o setor privado faz o investimento que é importante, tem o retorno do seu capital investido e depois [a estrutura] volta para o Estado. É um patrimônio do país. Acho que é um modelo muito feliz, que o capital estrangeiro e brasileiro aceita muito bem”, explicou.
Nas próximas semanas, aeroportos e o setor elétrico
Em entrevista após a solenidade de lançamento do Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias, a presidenta Dilma disse que o governo lançará novas concessões de aeroportos nas próximas semanas. O novo pacote de concessões se somará aos contratos já assinados para os aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos, em fevereiro.
E, no próximo mês, virão novas medidas em que estarão incluídas as concessões do setor elétrico, a fim de diminuir o custo da energia.“Até metade de setembro, nós pretendemos lançar tb toda a questão relativa ao custo da energia elétrica. Quando reduz custo, nós estamos dizendo que o Brasil cresça numa taxa elevada por um período longo. Elevada para nós é em torno de 4,5%, 5%”, afirmou. Essa taxa de crescimento, disse, é “fundamental para garantir emprego.
A presidenta insistiu que não faz privatização. Afirmou que os modelos de concessões previstos no programa levarão em conta as características do país, a atratividade para os empresários e também a “eficiência” logística. “Queremos menos custos para quem paga impostos e, claro, que fundamentalmente assegure mais empregos”.
Fonte: Linha Direta - http://virou.gr/N6O5aP
Nenhum comentário:
Postar um comentário