São poucas, ainda, mas aqui e ali se vêem na mídia as análises e
conclusões sobre as razões que provocaram a debacle da candidatura
tucana de José Serra a prefeitura, sua queda contínua nas pesquisas e a
rejeição crescente. A candidatura de José saiu de 35% nas primeiras para
26% agora e a sua rejeição atingiu 37%.
Alguns analistas recorrem a pesquisas reservadas, feitas para balizamento dos partidos e candidatos e publicam as razões que levam José Serra a cair, a aumentar sua rejeição e a estar empatado na corrida com o candidato Celso Russomano (PRB).
Segundo estas pesquisas, a 1ª razão é o peso da rejeição à administração do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD), desaprovada por 80% da população. E a 2ª é a desconfiança do eleitorado de que José Serra não cumpre mandato até o fim e, caso se eleja prefeito agora, mais uma vez não cumprirá integralmente o mandato.
Só metade do partido o queria como candidato
De acordo com estes levantamentos, também contribuem para esta situação ruim de José os rachas do PSDB nacional e regional. Ele saiu candidato por um partido cindido ao meio já em torno da candidatura presidencial de 2014 e na prévia que o escolheu candidato dia 25 de março pp. teve apenas 52% dos votos dos convencionais.
Além disso, resmungam os tucanos, foi um erro estratégico adotar a tática de vitaminar a candidatura Russomano para que este e não o candidato do PT e partidos aliados, Fernando Haddad, passe ao 2º turno. Esta estratégia foi acertada por Kassab e José em encontro com Marcos Pereira, presidente nacional do PRB.
Ironia do destino: José não morria de amores pela coligação com Kassab, paralisou os dois partidos (PSD-PSDB) e só fechou a aliança depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu tempo de propaganda de rádio e TV já este ano à legenda refundada pelo prefeito paulistano.Fechou justamente com a legenda e o apoio que agora puxam sua candidatura para baixo.
No caminho, um erro na estratégia tucana
Mas os analistas e a mídia em geral não precisavam fazer nem recorrer a estas pesquisas reservadas para chegar a estas conclusões e razões que derrubam a candidatura José Serra - as principais, a rejeição a administração Kassab e a desconfiança (na verdade, certeza) de mais de 2/3 do eleitorado de que José, caso se eleja, abandonará de novo a cidade.
Recorrem às pesquisas, mas por razões próprias - ficar bem com o governo tucano do Estado - não apontam outra razão que também contribuirá para a derrota do serrismo: o risco de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) devolver com a mesma moeda a traição de José em 2008, ano em que o atual governador foi candidato a prefeito de São Paulo e José o abandonou, apoiou a reeleição de Kassab.
Alguns analistas recorrem a pesquisas reservadas, feitas para balizamento dos partidos e candidatos e publicam as razões que levam José Serra a cair, a aumentar sua rejeição e a estar empatado na corrida com o candidato Celso Russomano (PRB).
Segundo estas pesquisas, a 1ª razão é o peso da rejeição à administração do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD), desaprovada por 80% da população. E a 2ª é a desconfiança do eleitorado de que José Serra não cumpre mandato até o fim e, caso se eleja prefeito agora, mais uma vez não cumprirá integralmente o mandato.
Só metade do partido o queria como candidato
De acordo com estes levantamentos, também contribuem para esta situação ruim de José os rachas do PSDB nacional e regional. Ele saiu candidato por um partido cindido ao meio já em torno da candidatura presidencial de 2014 e na prévia que o escolheu candidato dia 25 de março pp. teve apenas 52% dos votos dos convencionais.
Além disso, resmungam os tucanos, foi um erro estratégico adotar a tática de vitaminar a candidatura Russomano para que este e não o candidato do PT e partidos aliados, Fernando Haddad, passe ao 2º turno. Esta estratégia foi acertada por Kassab e José em encontro com Marcos Pereira, presidente nacional do PRB.
Ironia do destino: José não morria de amores pela coligação com Kassab, paralisou os dois partidos (PSD-PSDB) e só fechou a aliança depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu tempo de propaganda de rádio e TV já este ano à legenda refundada pelo prefeito paulistano.Fechou justamente com a legenda e o apoio que agora puxam sua candidatura para baixo.
No caminho, um erro na estratégia tucana
Mas os analistas e a mídia em geral não precisavam fazer nem recorrer a estas pesquisas reservadas para chegar a estas conclusões e razões que derrubam a candidatura José Serra - as principais, a rejeição a administração Kassab e a desconfiança (na verdade, certeza) de mais de 2/3 do eleitorado de que José, caso se eleja, abandonará de novo a cidade.
Recorrem às pesquisas, mas por razões próprias - ficar bem com o governo tucano do Estado - não apontam outra razão que também contribuirá para a derrota do serrismo: o risco de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) devolver com a mesma moeda a traição de José em 2008, ano em que o atual governador foi candidato a prefeito de São Paulo e José o abandonou, apoiou a reeleição de Kassab.
Fonte: Linha Direta - http://virou.gr/QTHOQB
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