Mais uma pesquisa publicada hoje, a do Instituto Datafolha, confirma
tendências, baliza a situação dos candidatos, agita e aponta os novos
passos na campanha eleitoral para o pleito de 7 de outubro (1º turno).
Bem que avisamos: a baixaria patrocinada pela candidatura tucana de José
Serra, mais os programas negativos contra o PT no horário de propaganda
no rádio e TV só poderiam dar nisso, nessa degringolada do candidato
que, tudo indica, não passará nem para o 2º turno.
As pesquisas do Datafolha publicadas hoje sobre diversas capitais - Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Recife - comprovam a avaliação que temos compartilhado com vocês aqui no blog quase diariamente. Apenas depois do 7 de setembro, quando entrarmos na 3ª semana de campanha com horário de propaganda no rádio e TV poderemos ter um quadro real da disputa em São Paulo e no Brasil.
Mas, no caso de São Paulo, os levantamentos de intenção de voto tornados públicos desde ontem a noite - os primeiros após o horário eleitoral na mídia eletrônica - comprovam nossa afirmação de que o candidato tucano José Serra (PSDB-PSD-DEM-PV) iria não apenas cair mas aumentar sua rejeição com a campanha negativa na TV que ele desencadeou contra o PT e com o caráter fantasioso de sua campanha frente a realidade do dia a dia do paulistano.
Não tem como ser diferente, como sua candidatura não despencar. Além da campanha negativa, há o fato de os paulistanos avaliarem pessimamente a gestão do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD), seu principal apoiador.
Dois terços desconfiam: eleito, Serra abandonará Prefeitura de novo
E os paulistanos não querem saber o que José Serra fez no Governo de São Paulo ou o que ele pensa sobre o Brasil, já que não é candidato ao governo ou a presidência da República, mas sim à prefeitura que abandonou depois de 16 meses no cargo (ficou de janeiro de 2005 a abril de 2006).
A administração Kassab, como vocês têm acompanhado pelas pesquisas é desaprovada por cerca de 80% da população. E o abandono da Prefeitura por José em 2006 leva quase 2/3 dos eleitores - percentual também aferido pelas pesquisas - a desconfiar que ele fará o mesmo em 2014, largará de novo a Prefeitura para tentar ser candidato ao Palácio do Planalto.
Juntem a campanha negativa de José contra o PT, a alta desaprovação à gestão de seu principal apoiador, Kassab, mais a história do candidato que nunca cumpre os mandatos para os quais é eleito, usando-os sempre como trampolim para disputar novos postos e vocês também vão concluir que não podia ser diferente o destino da candidatura José Serra este ano.
Uma história de renúncias e abandonos de mandatos
José eleito senador em 1994 deixou o mandato e preferiu ser ministro do Planejamento e da Saúde de FHC nos oito anos seguintes para se cacifar para disputar a presidência da República. Eleito prefeito em 2004, abandonou a prefeitura antes do meio do mandato para disputar o governo. E eleito governador, saiu oito meses antes do término do período de governo para de novo disputar o Planalto.
Analisem serenamente. Tudo na campanha e candidatura dele só poderia dar nisso agora. Tinha como ser diferente?
As pesquisas do Datafolha publicadas hoje sobre diversas capitais - Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Recife - comprovam a avaliação que temos compartilhado com vocês aqui no blog quase diariamente. Apenas depois do 7 de setembro, quando entrarmos na 3ª semana de campanha com horário de propaganda no rádio e TV poderemos ter um quadro real da disputa em São Paulo e no Brasil.
Mas, no caso de São Paulo, os levantamentos de intenção de voto tornados públicos desde ontem a noite - os primeiros após o horário eleitoral na mídia eletrônica - comprovam nossa afirmação de que o candidato tucano José Serra (PSDB-PSD-DEM-PV) iria não apenas cair mas aumentar sua rejeição com a campanha negativa na TV que ele desencadeou contra o PT e com o caráter fantasioso de sua campanha frente a realidade do dia a dia do paulistano.
Não tem como ser diferente, como sua candidatura não despencar. Além da campanha negativa, há o fato de os paulistanos avaliarem pessimamente a gestão do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD), seu principal apoiador.
Dois terços desconfiam: eleito, Serra abandonará Prefeitura de novo
E os paulistanos não querem saber o que José Serra fez no Governo de São Paulo ou o que ele pensa sobre o Brasil, já que não é candidato ao governo ou a presidência da República, mas sim à prefeitura que abandonou depois de 16 meses no cargo (ficou de janeiro de 2005 a abril de 2006).
A administração Kassab, como vocês têm acompanhado pelas pesquisas é desaprovada por cerca de 80% da população. E o abandono da Prefeitura por José em 2006 leva quase 2/3 dos eleitores - percentual também aferido pelas pesquisas - a desconfiar que ele fará o mesmo em 2014, largará de novo a Prefeitura para tentar ser candidato ao Palácio do Planalto.
Juntem a campanha negativa de José contra o PT, a alta desaprovação à gestão de seu principal apoiador, Kassab, mais a história do candidato que nunca cumpre os mandatos para os quais é eleito, usando-os sempre como trampolim para disputar novos postos e vocês também vão concluir que não podia ser diferente o destino da candidatura José Serra este ano.
Uma história de renúncias e abandonos de mandatos
José eleito senador em 1994 deixou o mandato e preferiu ser ministro do Planejamento e da Saúde de FHC nos oito anos seguintes para se cacifar para disputar a presidência da República. Eleito prefeito em 2004, abandonou a prefeitura antes do meio do mandato para disputar o governo. E eleito governador, saiu oito meses antes do término do período de governo para de novo disputar o Planalto.
Analisem serenamente. Tudo na campanha e candidatura dele só poderia dar nisso agora. Tinha como ser diferente?
Fonte: Linha Direta - http://virou.gr/Rv357I
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