segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Fracasso do tucanato torna-se ostensivo. Fatos estão na mídia


A agenda da série de fracassos do governo tucano paulista nas áreas da segurança pública, transportes e educação é cada vez mais ostensiva. Esta tudo na própria mídia. Por mais que ela tente minimizar e dar pouco destaque às tragédias representadas pela administração do tucanato. São fatos.

O ano muda e nada de se resolve. Os apagões tucanos continuam nas áreas de segurança pública, educação, transportes de massa.... Estamos em 2013 e parece tudo igual a 2012, a 2011... Aos últimos 20 anos em que o PSDB está à frente do governo do Estado. Geraldo Alckmin, por exemplo, é governador pela 3ª vez.

A 1ª chacina do ano no Estado, registrada na noite da última 6ª feira, deixou sete mortos e dois feridos em um bar no Campo Limpo, Zona Sul da Capital. Os 14 encapuzados que estavam em três carros e fizeram a matança desceram gritando "polícia, polícia". Entre as vítimas, Laércio de Souza Grimas, o DJ Lah, do grupo de rap Conexão do Morro. Parceiro de Mano Brown, ele desenvolvia um trabalho social junto a crianças carentes. As letras das composições do DJ Lah falam do cotidiano de violência da periferia de São Paulo.

Alckmin: "Tudo vai ser investigado com rigor e profundidade..."

Na manhã do sábado, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou que, entre as vítimas da chacina, estava uma pessoa que teria testemunhado outro crime na região, o assassinato do servente Paulo Batista do Nascimento, cometido por PMs há dois meses. Ela teria participado da gravação de imagens que foram exibidas pelo “Fantástico”. A divulgação das imagens levou à prisão de cinco PMs.

No fim da tarde do sábado, a SSP-SP voltou atrás. Divulgou nota informando não haver indícios de que DJ Lah teria mesmo participado das gravações. Mas o delegado geral da Polícia Civil, Luiz Maurício Souza Blazeck, afirmou não descartar a ligação entre a chacina e a morte do servente, uma vez que os crimes envolvem a mesma comunidade.

Já o governador Geraldo Alckmin se repetiu - sua fala exibida agora, poderia ser tanto a fala deste sábado, quanto a de qualquer outro dia desde 03 de junho pp quando recrudesceu a escalada da violência no Estado. "Tudo vai ser investigado com profundidade e rigor até prendermos os criminosos. A polícia está trabalhando com vários indícios", prometeu, de novo, o governador.

Fim dos BOs que escondem execuções sumárias

Desde as vésperas do 2º semestre de 2012, São Paulo enfrenta a intensificação da criminalidade. De janeiro ao fim de novembro do ano passado, a capital somava 1.327 homicídios, 24,13% a mais do que o registrado em todo o ano de 2011 (1.069). No Estado, em 2011, 4.403 pessoas foram vítimas de homicídio. Em 2012, sem contar dezembro, foram 4.644, uma alta de 5,47%.

No mês passado, o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, recomendou a extinção de termos como “autos de resistência” e “resistência seguida de morte” nos boletins de ocorrência referentes a mortes em confrontos com a polícia. O Conselho suspeita que o uso desses termos em boletins de ocorrência (BOs) escondem, ou camuflam execuções sumárias feitas pela polícia.

O Estado de São Paulo registrou, de janeiro a setembro de 2012, um total de 372 mortos em supostos confrontos com a polícia. No mesmo período, 96 PMs morreram. Balanço divulgado pelo Estadão neste domingo (ontem) mostra que no ano passado a PM matou uma pessoa a cada 16 horas, mais do que em 2006, quando ocorreram os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC), o confronto em que a organização criminosa derrotou a polícia e parou o Estado por dois dias naquele ano.


Fonte: Linha Direta PT - http://migre.me/cHJPL

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