terça-feira, 25 de setembro de 2012

Em bairros nobres: Medo da violência dobra na capital


O medo da criminalidade entre os moradores da zona oeste da capital mais que dobrou, entre 2008 e 2012, aponta pesquisa Datafolha realizada em 15 distritos desta região. No levantamento de 2008, 6% dos moradores viam na falta de segurança o principal problema do seu bairro. Neste ano, são 14%.

A a sensação de insegurança afeta bairros nobres como Jardim Paulista, onde a preocupação aumentou cinco vezes (3% para 15%) e Itaim Bibi - ali, triplicou (de 5% para 17%). 
Esse temor coincide com as ondas de arrastões a condomínios e restaurantes ocorridos em 2011 e neste ano. 

Levantamento mostra que 10 de 24 (42%) dos assaltos a restaurantes, entre janeiro e junho passados, ocorreram nos Jardins, Morumbi, Pinheiros e Perdizes. Metade das 17 invasões a condomínios até agosto passado ocorreu na região. 

Os números são parecidos com os de distritos periféricos onde há mais crimes -- no Rio Pequeno, a violência é o principal problema para 23%. 

Zona leste

Preocupados com a violência, 58% dos entrevistados na zona lesta da capital dizem ter algum tipo de proteção em casa, segundo a pesquisa Datafolha. Em 2008, eles eram 55%. 

Na Vila Formosa, cresceu o percentual de moradores que instalaram janelas e portas especiais nos últimos quatro anos. Salto de 20% para 36%. É um dos distritos que apresentam maior crescimento, segundo o levantamento.

Na região de Artur Alvim, a proteção por grade alta passou de 25% para 50%, de acorcom com a pesquisa. Já no Belém, 10% dos moradores diziam tê-las. Agora, são 24%. 

Casos de latrocínios cresceu 55% no Estado

A quantidade de latrocínios, que são os roubos seguidos de morte, cresceu 55% no Estado e dobrou na capital, segundo as estatísticas de julho divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Apesar do grande alarde feito pelo governo com relação à queda nos homicídios, se forem somadas as vítimas de homicídio com as de latrocínio, nota-se que o número é quase o mesmo com relação a julho do ano passado. 

Fazendo a soma sugerida pela especialista, chega-se ao número de 115 mortos na capital em 2011 e 114 neste ano.

Os dados divulgados pela gestão Geraldo Alckmin também mostram aumento em estupro, roubo de banco, veículo, carga e furto de veículo.


Fonte: Linha Direta - http://virou.gr/SPYauB

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